A economia catarinense foi a que mais cresceu, em maio
19 de julho de 2024Resultado foi impulsionado pelo comércio e pela indústria, de acordo com o Centro de Inteligência e Estratégia (CIE) da Facisc
Entre os estados com maior PIB do país, Santa Catarina foi o primeiro colocado do ranking nacional da atividade econômica, em maio. Conforme pesquisa divulgada mensalmente pelo Banco Central, o estado teve um crescimento de 4,5%, em comparação ao mesmo mês do ano passado. São três pontos percentuais acima da média nacional (1,3%). Na segunda e terceira colocações estão, respectivamente, Goiás (com crescimento de 4%) e Rio de Janeiro e Paraná (ambos com 3,4%).
O bom desempenho do comércio e da indústria catarinenses, em maio, impulsionam o resultado. De acordo com o Centro de Inteligência e Estratégia (CIE) da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), o comércio cresceu 9,8%, o dobro da média nacional, em maio. O presidente da entidade, Elson Otto, destaca que o maior acesso ao crédito tem favorecido o setor, de forma geral. Isso contribuiu, inclusive, para que as famílias passassem a comprar bens duráveis, que demandam condições facilitadas de financiamento. Para se ter uma ideia, as vendas de veículos, partes e acessórios cresceram 25%.
O cenário de menor restrição monetária na economia também vem incentivando a indústria catarinense, que cresceu 5,8% (sendo que o país teve queda de 1%). A metalurgia liderou o crescimento do setor (28,2%), principalmente devido ao fornecimento para o restante do país de materiais para a construção de edifícios e às exportações de insumos, como tubos ocos de ferro e de moldes metálicos para a América do Sul.
O setor de equipamentos elétricos registrou crescimento de 22,6%, graças ao aumento do consumo nacional por eletrodomésticos e do crescimento das exportações de motores elétricos para os EUA e Itália e de transformadores elétricos para Colômbia e Canadá.
Crescimento da economia entre os maiores PIBs do país
Análise interanual em maio
. Santa Catarina: 4,3%
. Goiás: 4,0%
. Rio de Janeiro: 3,4%
. Paraná: 3,4%
. São Paulo: 3,1%
. Bahia: 3,0%
. Pernambuco: 2,8%
. Pará: 2,7%
. Minas Gerais: -0,1%
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