Facisc lança Campanha a favor da Reforma da Previdência

A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) defende a Reforma da Previdência e a aprovação das novas regras de aposentadoria. Para deixar clara esta posição e elucidar pontos que trarão benefícios para o desenvolvimento econômico, a entidade lança uma campanha que vai atuar junto aos seus associados, mais de 34 mil empresas, redes sociais e veículos de comunicação.

Para o presidente da Facisc, o empresário Jonny Zulauf, não cabe nesse momento tão importante discutir sobre a veracidade de desmandos administrativos da Previdência ou da legitimidade do processo legislativo da Reforma, mas apoiar a mudança que está por vir. “Pensamos nos pontos, que vão num futuro não muito distante, proporcionar mudanças significativas na economia em todas as esferas da estrutura da república”, espera.

Décadas atrás a perspectiva de homens e mulheres no mercado de trabalho era muito diferente da atual realidade. O aumento da expectativa de vida, mudanças na demografia com o envelhecimento da população e a queda da taxa de fecundidade mudam o cenário dos anos 60, 70 e 80. A idade média de aposentadoria no Brasil é de 59,4 anos, sendo uma das mais baixas do mundo. “O aposentado acaba se afastando mais cedo do mercado de trabalho e cabe a empresa o encargo de substituir essa mão de obra”, explica Zulauf.

A Reforma tende a criar novos rumos para a economia através da circulação de bens e serviços e do aumento da arrecadação. O texto que está para ser aprovado também prevê outras mudanças, como alterações que visam o fim das condições especiais de certas categorias, melhores condições de vida de trabalho nas áreas rurais, desvinculação da pensão por morte do salário mínimo, assim como dos benefícios assistenciais. “Todas essas mudanças requerem também uma mudança cultural, e farão com que todo o setor produtivo que fomenta a economia e traz o verdadeiro crescimento, tenha maior solidez e iniciativa para alcançar novos desafios”.

A Federação está mobilizada na cobrança de posicionamento coerente dos parlamentares em benefício da sociedade. Também está atuando junto ao ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun.

Veto ao Refis para pequenos negócios é inconstitucional

A pedido do Sebrae Nacional, o escritório de advocacia do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto elaborou parecer jurídico sobre o projeto de recuperação fiscal, Refis, das micro e pequenas empresas. A conclusão do parecer de mais de 60 páginas atesta que o parcelamento das dívidas, com condições mais favoráveis, para os pequenos negócios está garantido pela Constituição e possui, inclusive, respaldo do entendimento da corte máxima brasileira.

“Mas parece que a Constituição não vale para a equipe econômica do Governo Federal. Uma vez que o Refis já foi concedido às grandes corporações, o mínimo aceitável é um tratamento isonômico, estendendo o benefício às micro e pequenas empresas, sendo que estas, sim, têm direito a um tratamento diferenciado”, alerta Afif.

No dia 5 de janeiro desse ano, o Poder Executivo vetou o Programa Especial de Regularização Tributária (PERT, conhecido como Refis) das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional, que foi aprovado no Congresso no fim de 2017. O veto atendeu recomendações da área econômica para supostamente não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), entre outras questões.

Mais de 600 mil empreendedores não tiveram a opção de parcelar suas dívidas com redução de juros e multas e, ainda, ampliação de prazos, assim como ocorreu com os médios e grandes empresários. O total das dívidas das micro e pequenas empresas notificadas pela Receita Federal ultrapassa a marca de R$ 22 bilhões.

O parecer jurídico, cujo tema central é “Implicações constitucionais do veto ao PERT dos pequenos”, apresenta uma série de argumentos em defesa da derrubada do veto e do Simples Nacional. O documento contesta a necessidade de submeter a proposta ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), visto que a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e a própria Constituição não indicam a análise deste órgão sobre o tratamento diferenciado aos pequenos negócios.

De acordo com o parecer, o Refis não pode ser tratado como um “favor”, e sim, como um direito constitucional. Segundo ele, as medidas de simplificação, redução e eliminação das obrigações tributárias, como o regime simplificado de tributação das micro e pequenas empresas (Simples Nacional), além de programas como o Refis, não podem ser consideradas como favores, visto que o tratamento diferenciado aos pequenos negócios é previsto nos artigos 146, 170 e 179 da Constituição. O documento assinala que tais benefícios surgiram como alternativa constitucional para que as empresas de micro e pequeno porte conseguissem superar o “manicômio tributário” do país.

“Não podemos ficar calados diante dessa injustiça e ilegalidade. Levaremos o parecer para alertar os parlamentares sobre o absurdo que foi cometido contra esses empresários, os principais responsáveis pela geração de emprego em 2017. Queremos o apoio de deputados e senadores para fazer valer a própria disposição do Congresso, que aprovou por unanimidade o Refis das MPE em dezembro passado”, ressalta Afif.

Segundo o parecer, incentivar os pequenos negócios é assegurar a formalização, permanência e possibilidade de expansão das micro e pequenas empresas como protagonistas do crescimento do mercado e da economia brasileira.

O documento indica, também, que o veto ao Refis vai ao encontro da jurisprudência do STF. Diz que a postura do Congresso ao aprovar o Refis das MPE resolveu a ofensa contra a igualdade tributária, que resultaria – e resultará caso o veto não seja derrubado – em uma enorme corrida dos pequenos negócios à Justiça para defender seus direitos lesados.

O veto ao Refis deve entrar na pauta de apreciação do Congresso Nacional assim que retornarem às atividades legislativas. A proposta aprovada beneficia todas as empresas optantes do Simples Nacional. O Refis aumentará o número de parcelas para quitação das dívidas com o governo, de 60 para até 180 vezes, com redução de juros e multas.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sebrae

Presidente da FACISC participa de reunião com Ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República

Em apoio à aprovação das novas regras de aposentadoria, o presidente da FACISC, Jonny Zulauf participou na sexta-feira (26.01) de reunião com o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, que defendeu a aprovação da reforma da previdência durante reunião com lideranças do setor produtivo catarinense, na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis. “Vim pedir apoio para que a reforma possa ser aprovada. É impossível que qualquer País do mundo se viabilize economicamente investindo no déficit previdenciário mais do que investe em educação, saúde e segurança somados”, declarou, lembrando que o déficit da previdência em 2017 foi de R$ 268 bilhões. “Estamos a cerca de 20 dias de uma das mais importantes decisões que o Brasil tem que tomar”, resumiu o ministro, referindo-se à votação na Câmara dos Deputados prevista para meados de fevereiro.

“A Reforma, mesmo com duras críticas, tende a criar novos rumos para a economia através da circulação de bens e serviços e do aumento da arrecadação, pois o texto a ser aprovado também prevê outras mudanças. Alterações que visam o fim das condições especiais de certas categorias, melhores condições de vida de trabalho nas áreas rurais, desvinculação da pensão por morte do salário mínimo, assim como dos benefícios assistenciais. Todas essas mudanças requerem também uma mudança cultural, e farão com que todo o setor produtivo que fomenta a economia e traz o verdadeiro crescimento, tenha maior solidez e iniciativa para alcançar novos desafios”, destacou Jonny Zulauf.

“Sabemos que é um tema importante que se insere no contexto das reformas que o governo vem fazendo no sentido de modernizar o ambiente institucional. A reforma da previdência é indispensável, necessária e é pré-condição para que o País, de fato, assegure sustentabilidade à recuperação da economia que se encontra em curso”, afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.

O presidente da FIESC reiterou o compromisso do setor produtivo catarinense com as medidas que o governo tem tomado no sentido de criar um ambiente mais favorável aos investimentos. “Santa Catarina está unida a esse movimento que visa ampliar as condições para que o País possa consolidar o crescimento que iniciou em 2017. O empresário catarinense continua investindo, gerando empregos e confiante de que o País está caminhando no rumo certo para manter uma trajetória de crescimento com sustentabilidade”, disse.

Carlos Marun salientou que o País está diante de uma bifurcação: ou aprova a reforma da previdência e abre a possibilidade de um ano positivo ou sai pelo outro lado onde a reversão de expectativas deve levar a um aumento dos juros. “O Brasil não tem outro caminho que não seja quebrar se não aprovar a reforma. Não só pelo aspecto fiscal. Temos um crescimento astronômico do déficit previdenciário. Esse ano (2017) foi de 18% quando tivemos uma inflação de 3%”, argumentou, lembrando que se a reforma não for aprovada, em 2020 só haverá espaço para as despesas vinculadas.

Também participaram da reunião representantes das entidades que integram do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) e o senador Dalirio Beber.

Foto: Divulgação FIESC

Empregadores e trabalhadores entregam ao governo resultado da negociação do novo mínimo regional

Representantes das federações empresariais e de centrais sindicais laborais de Santa Catarina entregaram ao governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, a proposta de consenso para a atualização do piso mínimo regional catarinense, durante encontro nesta quinta-feira (25), em Florianópolis. O próximo passo é encaminhar o projeto de lei à Assembleia Legislativa. Os pisos acordados para as quatro faixas foram de R$ 1.110, R$ 1.152, R$ 1.214 e R$ 1.271. O índice médio de reajuste foi de 2,95%. Os novos valores foram acordados no último dia 18.

“Santa Catarina é o único Estado do Brasil em que o entendimento sobre a atualização do piso regional é feito entre trabalhadores e empresários. É o oitavo ano consecutivo que chegamos a um acordo. Neste ano, a atualização está baseada na variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo) e a base para esse entendimento, sem dúvida, é a confiança e o propósito de ambas as partes em fazer o que é possível e o que é bom para trabalhadores e empresários”, afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.

“Santa Catarina, mais uma vez, dá um exemplo de maturidade nessa relação entre a classe patronal e os trabalhadores, e isso é reflexo do que o nosso Estado está demonstrando nesse período tão difícil para o País, a estabilidade jurídica, a sociedade ajudando o governo a superar os desafios”, declarou Pinho Moreira.

O diretor da Federação dos Trabalhadores no Comércio (FECESC), Ivo Castanheira, ressaltou a importância das negociações. “Um dos pedidos que normalmente fazemos e que neste ano gostaríamos que fosse igual é que o projeto seja encaminhado em regime de urgência à Assembleia Legislativa”, sugeriu.

Entre os representados na negociação, realizada no dia 18 de janeiro, estiveram pelo lado empregador: FIESC (Federação das Indústrias de SC); FAESC (Federação da Agricultura); FECOMÉRCIO (Federação do Comércio), FETRANCESC (Federação das Empresas de Transportes de Cargas) e Federação dos Hospitais (FEHOESC). Representaram os trabalhadores: FECESC, FETIESC, FETIAESC, Força Sindical, Nova Central dos Trabalhadores, UGT, CUT, FETAESC e Dieese.

Veja abaixo as faixas que compõem o mínimo regional:

Piso atual Piso proposto
Primeira faixa R$ 1.078,00 R$ 1.110,00
Segunda faixa R$ 1.119,00 R$ 1.152,00
Terceira faixa R$ 1.179,00 R$ 1.214,00
Quarta faixa R$ 1.235,00 R$ 1.271,00

Trabalhadores que integram as quatro faixas do mínimo regional catarinense:

Primeira faixa:
a) na agricultura e na pecuária;
b) nas indústrias extrativas e beneficiamento;
c) em empresas de pesca e aquicultura;
d) empregados domésticos;
e) em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).
f) nas indústrias da construção civil;
g) nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
h) em estabelecimentos hípicos; e
i) empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.

Segunda faixa: 
a) nas indústrias do vestuário e calçado;
b) nas indústrias de fiação e tecelagem;
c) nas indústrias de artefatos de couro;
d) nas indústrias do papel, papelão e cortiça;
e) em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
f) empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
g) empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e
h) nas indústrias do mobiliário.

Terceira faixa:
a) nas indústrias químicas e farmacêuticas;
b) nas indústrias cinematográficas;
c) nas indústrias da alimentação;
d) empregados no comércio em geral; e
e) empregados de agentes autônomos do comércio.

Quarta faixa:
a) nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
b) nas indústrias gráficas;
c) nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
d) nas indústrias de artefatos de borracha;
e) em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
f) em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
g) nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
h) auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
i) empregados em estabelecimento de cultura;
j) empregados em processamento de dados; e
k) empregados motoristas do transporte em geral.
I) empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Fiesc

Trabalhadores e empregadores fecham novos valores para o piso regional

federações empresariais e centrais sindicais laborais de Santa Catarina chegaram a consenso para reajustar o mínimo regional. Os pisos acordados para as quatro faixas foram de R$ 1.110, R$ 1.152, R$ 1.214 e R$ 1.271. O índice médio de reajuste foi de 2,95%. Os novos valores foram acordados durante reunião nesta quinta-feira (18), em Florianópolis.

“Esse entendimento é mais um passo importante que o setor produtivo e os trabalhadores dão em Santa Catarina”, afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, agradecendo às equipes que participaram da negociação. “A atualização segue uma baliza, que é o IPCA. O acordo representa o esforço do setor empresarial de buscar avanços reais na remuneração dos trabalhadores, apesar das fortes dificuldades econômicas enfrentadas nos dois últimos anos”, disse Côrte.

“É um grande processo de negociação que envolve todos os trabalhadores do Estado”, afirmou o diretor da Federação dos Trabalhadores no Comércio (FECESC), Ivo Castanheira. “Envolvemos quase todas as entidades empresariais e de trabalhadores. Eu considero um processo muito importante para Santa Catarina”, acrescentou.

O resultado da negociação será encaminhado ao governo do Estado que faz projeto de lei a ser enviado à Assembleia Legislativa, formalizando os valores.

Entre os representados na negociação pelo lado empregador estiveram: FIESC (Federação das Indústrias de SC); FAESC (Federação da Agricultura); FECOMÉRCIO (Federação do Comércio), FETRANCESC (Federação das Empresas de Transportes de Cargas) e Federação dos Hospitais (FEHOESC). Representaram os trabalhadores: FECESC, FETIESC, FETIAESC, Força Sindical, Nova Central dos Trabalhadores, UGT, CUT, FETAESC e Dieese.

Veja abaixo as faixas que compõem o mínimo regional:

Piso atual Piso proposto 2018
Primeira faixa R$ 1.078 R$ 1.110
Segunda faixa R$ 1.119 R$ 1.152
Terceira faixa R$ 1.179 R$ 1.214
Quarta faixa R$ 1.235 R$ 1.271

Trabalhadores que integram as quatro faixas do mínimo regional catarinense:

Primeira faixa:
a) na agricultura e na pecuária;
b) nas indústrias extrativas e beneficiamento;
c) em empresas de pesca e aquicultura;
d) empregados domésticos;
e) em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).
f) nas indústrias da construção civil;
g) nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
h) em estabelecimentos hípicos; e
i) empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.

Segunda faixa:
a) nas indústrias do vestuário e calçado;
b) nas indústrias de fiação e tecelagem;
c) nas indústrias de artefatos de couro;
d) nas indústrias do papel, papelão e cortiça;
e) em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
f) empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
g) empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e
h) nas indústrias do mobiliário.

Terceira faixa:
a) nas indústrias químicas e farmacêuticas;
b) nas indústrias cinematográficas;
c) nas indústrias da alimentação;
d) empregados no comércio em geral; e
e) empregados de agentes autônomos do comércio.

Quarta faixa:
a) nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
b) nas indústrias gráficas;
c) nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
d) nas indústrias de artefatos de borracha;
e) em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
f) em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
g) nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
h) auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
i) empregados em estabelecimento de cultura;
j) empregados em processamento de dados; e
k) empregados motoristas do transporte em geral.
I) empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

 

Fonte: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Entidades apoiam derrubada do veto ao Refis para pequenos negócios

O projeto de recuperação fiscal (Refis) para as micro e pequenas empresas ganhou o reforço de 17 entidades do setor produtivo brasileiro. Nesta quinta-feira (18), articulados pelo presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, os representantes das instituições se comprometeram a realizar uma ampla mobilização com parlamentares federais para derrubar o veto ao Refis dos pequenos negócios. A matéria, que foi aprovada por unanimidade pelo Congresso Nacional em dezembro, deve entrar na pauta da Casa após a votação da Reforma da Previdência, prevista para o dia 19 de fevereiro.

“Não podemos misturar a agenda da Previdência com a questão do Refis. A reforma não tem consenso de votação, mas a derrubada do veto e a política da micro e pequena empresa é uma das poucas questões em que existe consenso político. Usar de barganha, jogar uma matéria contra a outra, seria jogar contra o país”, comentou Afif. “Os parlamentares já votaram por unanimidade a favor. Agora, eles precisam do respaldo da sociedade para reconhecer o papel desses milhões de empresários na geração do emprego e da renda do país“, concluiu Afif.

“O argumento da equipe econômica de que o Refis é um prejuízo à arrecadação fiscal não procede. Prejuízo é ficar sem receber. E sem dar condições para essas empresas parcelarem as dívidas nos mesmos moldes que foi concedido às grandes empresas, elas vão fechar as portas”, declarou o senador José Pimentel (PT/CE). “Vamos reverter essa injustiça e precisamos do apoio dos senhores”, conclamou o presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, deputado Jorginho Melo (PR/SC).

Acompanhados dos representantes das entidades, os parlamentares e o presidente do Sebrae deverão iniciar a mobilização do Congresso Nacional por meio de reuniões com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Eunício Oliveira.

Participaram do encontro os presidentes e diretores de 17 entidades, entre a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon) e a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). “A decisão de excluir as micro e pequenas empresas do Refis trará impactos muito negativos para a arrecadação municipal”, ressaltou o presidente da FNP, Carlos Amastha.

Permanência no Simples

Desde segunda-feira, o hotsite www.refisparaospequenos.com.br oferece informações, orientações e registra o apoio à derrubada do veto ao projeto de recuperação fiscal para as empresas de micro e pequeno porte. O movimento trabalha também na orientação às 600 empresas que possuem débitos com a União e foram notificadas pela Receita Federal. Elas devem regularizar a situação, parcelando as dívidas na regra atual (em até 60 meses), para não serem excluídas do Simples. “Estamos trabalhando neste alerta aos empresários, mas sabemos que é impossível quitarem as dívidas no modelo atual. Por isso também reforçamos o apoio à derrubada do veto para depois eles possam migrar para o parcelamento mais favorável”, alertou o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon.

Assessoria de Imprensa Sebrae

Fapesc e Sistema Fiesc apoiarão projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em empresas

Em parceria com o Intituto Euvaldo Lodi (IEL), a Fundação de Amparo à Pesqusia e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) lança o Programa Talento Inovador. A chamada é voltada a empresas, que devem apresentar projetos de PDI (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) visando ao aumento da competitividade, por meio de inovação de produtos e processos, organizacional, em design, marketing e modelo de negócios. O valor aportado pelos dois órgãos para apoiar os projetos poderá chegar a R$ 2,7 milhões.

O programa será operado em fluxo contínuo em 2018, com análise e julgamento dos projetos em até 30 dias úteis contados da submissão, sendo divulgados os aprovados no 1º dia útil após julgamento. A chamada está disponível neste link, e as propostas devem ser submetidas pela Plataforma FAPESC.

Os projetos podem ter duração de até 48 meses, com a atuação de bolsistas de diversos níveis, desde graduados até com titulação de doutor.  O número de bolsistas requerido deve ser consistente com a complexidade do projeto, com o histórico de caráter inovador e tamanho (pequena, média ou grande) da empresa. As bolsas terão prazo de vigência de 12 meses, renovável por mais 12, após avaliação de desempenho, podendo haver substituição do bolsista durante a execução do projeto.

A equipe responsável deve ter no mínimo dois integrantes, e o coordenador deve ser pesquisador, pessoa física, com titulação mínima de graduado ou, excepcionalmente, experiência comprovada de, no mínimo, cinco anos na linha de abrangência do projeto. À empresa é necessário comprovar estrutura básica para desenvolvimento de projetos de PDI, equipe capacitada e comprometida com a inovação.

 

Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do estado de Santa Catarina – Fapesc

Inadimplência do consumidor brasileiro caiu 3,5% em 2017

A inadimplência do consumidor brasileiro caiu 3,5% durante o ano passado, de acordo pesquisa da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Em dezembro, houve queda de 4,5% na comparação com novembro e redução de 6% em relação a dezembro de 2016.

Na comparação por regiões, foi registrada queda no Nordeste (-5,4%), Sudeste (-3,9%), Norte (-3,0%) e Centro-Oeste (-3,3%). A Região Sul foi a única a apresentar alta, de 0,6%.

O estudo foi realizado com base na entrada de novas dívidas vencidas e não pagas no banco de dados Boa Vista SCPC.

Na avaliação da entidade, as quedas têm relação com a redução do consumo devido à crise econômica. “Com a perspectiva de crescimento gradual da economia e renda, juros menores e inflação controlada, espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, fatores que deverão colaborar para a manutenção de um ritmo estável do estoque de inadimplência em 2017”, prevê a Boa Vista SCPC.

Pequenos negócios seguram emprego com carteira assinada

A crise que abateu a indústria e fechou postos de trabalho em todo o país, em 2017, não abalou a geração de empregos nas micro e pequenas empresas brasileiras. Em novembro, pelo oitavo mês consecutivo, os pequenos negócios apresentaram saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada. Na contramão das médias e grandes empresas, que demitiram 22,1 mil trabalhadores, os empreendimentos de micro e pequeno porte abriram 12,2 mil postos de trabalho formal. Os dados são do levantamento feito mensalmente pelo Sebrae com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), fornecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao longo do ano, com exceção do mês de março, as micro e pequenas empresas apresentaram número de contratação superior ao de demissões. Enquanto os pequenos negócios acumularam no ano (de janeiro a novembro) um saldo positivo de 486 mil novos empregos, as médias e grandes empresas apresentaram um saldo negativo de 202 mil postos de trabalho.

No mês de novembro, o Comércio repetiu a maior geração de vagas nas micro e pequenas empresas, com a criação de 50 mil novos postos. Em seguida, apareceram os pequenos negócios do setor de Serviços, com 135 empregos com carteira assinada. A indústria de transformação reuniu a maior quantidade de demissões, com o fechamento de 19,5 mil vagas nas médias e grandes empresas e 9,5 mil desligamentos nos pequenos negócios.

 

Fonte: Sebrae

Produção industrial de SC acumula alta de 4,5% até novembro de 2017

A produção industrial catarinense acumula elevação de 4,5% nos primeiros onze meses de 2017 na comparação com igual período do ano anterior, mostram dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (11). O resultado nacional foi uma elevação menor, de 1,9% para a indústria de transformação. Com isso, ao lado do Mato Grosso, Santa Catarina ocupa a terceira posição no ranking de desempenho entre os Estados brasileiros, que é liderado por Paraná e Goiás. Na comparação com novembro de 2016, a variação da produção industrial catarinense foi ainda mais relevante (8%, contra média nacional de 5,2%), enquanto em relação ao mês anterior o resultado ficou estável (-0,1% em SC e 0,2% na média nacional).

“A notícia é positiva, pois a produção confirma uma performance superior à média nacional da indústria catarinense, que foi destaque em diversos indicadores, entre os quais o do emprego é um dos mais importantes”, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Glauco José Côrte.

Outro aspecto relevante, diz Côrte, é que oito dos doze setores da pesquisa registraram alta na produção acumulada em 2017, resultado que fica ainda melhor quando a comparação é restrita ao mês de novembro. No mês, apenas um setor teve pequeno decréscimo na comparação com novembro de 2016 (artigos de vestuário, com queda de 0,2%). “Significa que a recuperação está se generalizando em todo o segmento industrial do Estado. E como a atividade industrial impacta positivamente os demais setores da economia, como serviços e comércio, esse crescimento tende a puxar o desempenho de toda a economia. Assim, a tendência de novas contratações segue em 2018”, afirma.

Os segmentos que mais influenciaram o resultado positivo da indústria catarinense no ano foram Produtos Alimentícios (7,3%), associado a óleo de soja refinado; Metalurgia (25,7%), com destaque para artefatos e peças diversas de ferro fundido; e Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (5,0%), onde conjuntos e vestidos de malha, além de vestuário e acessórios de malha para bebês chamaram a atenção. A principal influência negativa vem do setor de Produtos de Borracha e de Material Plástico (-4,6%), mas o setor já dá sinais de recuperação.

 

Fonte: Fiesc