Convênio entre FIESC e SEBRAE incentiva inovação em micro e pequenas

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e o SEBRAE-SC firmaram convênio que beneficiará 100 indústrias de micro e pequeno portes. As instituições conseguiram a aprovação de projeto na primeira Chamada Nacional de Projetos dos Núcleos Estaduais de Inovação, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do SEBRAE Nacional. Com valor de R$ 2,57 milhões, o projeto busca ampliar a capacidade inovadora das empresas.

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, destacou o papel desse segmento na economia catarinense e lembrou que a entidade lançou em julho a Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria. “Estamos ampliando a capacidade de inovação, contemplando todas as regiões catarinenses. Em âmbito nacional, foram aprovados projetos de 24 federações de indústrias, abrangendo mais de 500 empresas de micro e pequeno portes”, informou, salientado a parceria com o SEBRAE. “A partir desse convênio teremos a oportunidade de trabalhar juntos pelas micro e pequenas. Assim como o SEBRAE, temos um olhar muito atento e amplo para as nessecidades dessas empresas sabendo da sua importância no contexto da economia do Estado não só como geradoras de renda, mas de muitos empregos”, completou.

“Foi uma ação decisiva para possibilitar a aprovação desse projeto que é um dos maiores do Brasil para micro e pequenas indústrias e terá um papel decisivo na melhoria da competitividade de Santa Catarina. É um ato histórico para o Estado”, declarou o diretor-superintendente do SEBRAE-SC, Carlos Guilherme Zigelli.

Inicialmente serão beneficiados os setores têxtil e confecção, saúde, metalurgia, metalmecânico, construção civil, alimentos e bebidas. A iniciativa também poderá ser estendida a outros segmentos. Entre eles, bens de capital, celulose e papel, cerâmica, energia, móveis e madeira, químico, plástico e tecnologia da informação e comunicação.

Em Santa Catarina, são cerca de 345 mil empresas de micro e de pequeno portes, o equivalente a 99% do total. Elas respondem por 955 mil empregos, 59% dos postos formais de trabalho no Estado.

Fonte: FIESC

Calendário turístico de Rio Negrinho começa a ser elaborado

Com um trabalho intenso, os integrantes do Núcleo de Turismo da Acirne, estão realizando diversas atividades em prol do fortalecimento do setor no município e uma delas é a elaboração do calendário turístico de Rio Negrinho. O objetivo é organizar e destacar as datas para impulsionar a visita do turista, as divulgações e oficializar o calendário para consolidar os eventos, movimentar a economia, divulgar o município, tornando o trabalho muito mais fácil e prático, principalmente para quem é do setor.

O mês de julho e agosto já foram oficializados e durante os próximos dias serão fechados os meses seguintes até a conclusão de um ano. Porém caso algum evento não esteja relatado, basta entrar em contato com a entidade pelo email [email protected] e o mesmo será inserido.

Faça o download: httpss://goo.gl/icCzOi

Fonte: Acirne

FACISC instala comitê para sustentabilidade

Pioneira em diversas temáticas, a FACISC possui a questão da sustentabilidade como uma de suas prioridades e diretamente ligada à visão e à missão, desdobrando-se ainda como uma de suas diretrizes estratégicas. Com o objetivo de desenvolver estratégias e políticas para promoção do tema nas dimensões, social, econômica e ambiental da entidade, foi instalado nesta segunda-feira (18/7) o Comitê de Sustentabilidade da entidade, instituído pela Resolução 05/2016 de 05 de julho.

Constituído por diretores e integrantes do corpo técnico da Federação, o Comitê pretende integrar diversos públicos oportunizando o engajamento das diferentes áreas e expertises na implantação de ferramentas que possibilitem o fortalecimento da entidade enquanto promotora da sustentabilidade, em seus processos internos ou no diálogo com os seus stakeholders.

Entre as atribuições do Comitê estará a implantação da cultura de compliance, o planejamento para prevenção de crises, a definição de canais de comunicação e a elaboração de ferramentas de gestão. Na ocasião foram formados os grupos de trabalho para o planejamento das próximas ações e, como uma das ações iniciais será realizada a revisão do código de conduta.

Participaram do encontro de instalação o vice-presidente de responsabilidade sócio empresarial, Mário Sérgio Zilli Bacic, o vice-presidente, André Armin Odebrecht, o vice-presidente de inovação, Marcus Rocha, o vice-presidente administrativo, Gilson Lucas Bugs, o diretor executivo, Gilson Zimmermann e integrantes da equipe técnica da Facisc. “Nosso objetivo é que todos falem a mesma linguagem para que possamos liderar pelo exemplo e compromisso com a sustentabilidade”, declarou Mário Sérgio.

Fonte: FACISC

Núcleo de RH visita a Altenburg

Integrantes do Núcleo de Gestores de Recursos Humanos da Acirne, estiveram na sexta-feira, 15, em visita técnica na empresa Altenburg, no municípío de Blumenau. O objetivo foi conhecer as práticas do setor, trocar experiências e informações sobre o sistema de gestão.

Atualmente, a Altenburg possui cinco lojas próprias, localizadas em Balneário Camboriú, São Bernardo do Campo (SP) e na cidade de São Paulo, nos bairros Rebouças, Moema e Itaim; dois Outlets, sendo um junto à fábrica de Blumenau e outro em Sombrio e um posto de vendas no Sergipe.

Em função do comprometimento e da dedicação aplicados nesses mais de 90 anos de empresa, hoje a Altenburg é uma das marcas mais importantes do setor têxtil, líder no segmento de travesseiros, com produção de mais de 1 milhão por mês, e comercializada em mais de 20 países.

Endividamento fecha primeiro semestre estável em SC

Após cinco meses de queda, o índice de endividamento dos catarinenses estabilizou em junho (57,4%), na comparação com o mês anterior. Já os indicadores que medem o número de famílias com dívidas ou contas em atraso (18,5%) e aquelas que não terão condições de pagar (10,6%) tiveram alta, de acordo com a pesquisa de endividamento e inadimplência dos consumidores catarinenses (PEIC-SC).

A expectativa é que os percentuais voltem a cair nos próximos meses. O adiantamento de parte do 13º aos servidores do Estado, nesta sexta-feira (15), deve dinamizar o consumo e ter impacto na inadimplência. O Governo do Estado vai injetar R$ 2,3 bilhões na economia catarinense com o pagamento dos salários dos meses de junho e julho, mais os 50% do 13º.Conforme pesquisa da Federação, 45% do pagamento devem ser para compras e 40% destinados para quitação de dívidas antigas.

Os dados do primeiro semestre mostram que depois de o endividamento atingir máxima histórica – 62,9 % em dezembro – o consumidor está mais adequado à conjuntura desafiadora.

“Neste período de economia em marcha lenta, com taxas da inflação e juros elevados, os catarinenses passaram a ser mais cautelosos na compra e com controle orçamentário rigoroso, evitando contrair débitos desnecessários numa época de incerteza no emprego. Os indicadores podem desacelerar com a estabilidade política e a consequente reação da economia”, pontua Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio SC.

A praticidade do cartão de crédito, até então a forma mais acessível para adquirir empréstimos pelas financeiras e bancos, potencializa o endividamento em SC. Desde o início do ano ocupa o topo do ranking das dívidas dos catarinenses (50%). Os carnês (34,5%), financiamento de carro (28,2%) e o financiamento de casa (19,2%) aparecem em seguida.

Cerca de 30% da renda das famílias está comprometida com o pagamento de contas atrasadas. Entre as cidades, Florianópolis tem o maior percentual de famílias endividadas (84,8%), seguido por Itajaí (53,7%) e Blumenau (50,8%). A Capital responde também pelo maior percentual de inadimplentes (22,8%) e Chapecó (11,7%) pelo menor. É de Itajaí a liderança nas famílias que não terão condições de pagar.

Fonte: Fecomércio/SC

Facisc assina termo de cooperação técnica para redução das desigualdades regionais

O presidente em exercício da FACISC, Jonny Zulauf, e o diretor financeiro, Doreni Caramori, receberam nesta quarta-feira (13/7) na sede da entidade, o secretário de estado do planejamento, Cassio Taniguchi, e o diretor de planejamento, Luiz Carlos Mior, para assinatura do termo de cooperação técnica para o Crescendo Juntos – Programa de Desenvolvimento e Redução das Desigualdades Regionais.

A iniciativa do Governo do Estado tem como finalidade articular, coordenar, orientar e estimular o processo de planejamento e de organização de ações, centrado na redução das desigualdades regionais, promovendo um desenvolvimento inclusivo, equilibrado e sustentável no estado de Santa Catarina.

O foco são os fatores causadores das desigualdades entre regiões cujas intervenções propostas sejam capazes de reduzir tais desigualdades de forma estrutural e duradoura, dinamizando a economia em regiões com baixos indicadores de desenvolvimento em Santa Catarina.

Em concordância com outros objetivos já defendidos pela Federação, como por exemplo o Programa de Desenvolvimento Econômico Local (DEL), o projeto busca promover um crescimento inclusivo, equilibrado e sustentável no Estado. “Apoiamos esta parceria, pois teremos a oportunidade de contribuir ainda mais com o desenvolvimento dos municípios, o que poderá ser uma forma de expansão da filosofia já disseminada com o nosso Programa de Desenvolvimento Econômico Local”, destacou Zulauf.

As 12 regiões menos desenvolvidas terão prioridade de atuação. Elas pertencem às seguintes Agências de Desenvolvimento Regional (ADR): Caçador, Campos Novos, Canoinhas, Curitibanos, Dionísio Cerqueira, Ituporanga, Lages, Laguna, Quilombo, São Joaquim, São Lourenço do Oeste e Taió. Juntas, elas abrangem 84 municípios com 1,06 milhão de pessoas, ou seja, 16% da população do Estado, e PIB de R$ 18,3 bilhões, o que corresponde a 10,3% do total da riqueza produzida em Santa Catarina.

Fonte: FACISC

Acordos comerciais devem fortalecer exportação catarinense

Acordos bilaterais e de cooperação firmados pelo Brasil devem impulsionar o comércio exterior e, especialmente a indústria catarinense. A avaliação é do ministro interino da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Fernando de Magalhães Furlan que participou nesta segunda-feira (11) da reunião do Conselho Estratégico da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis.

Furlan destacou importantes avanços em acordos comerciais a partir do Plano Nacional de Exportação como a assinatura de um acordo de facilitação de comércio e de convergência regulatória e propriedade intelectual com os Estados Unidos. “A indústria de cerâmica catarinense é uma das primeiras beneficiadas com essa convergência regulatória, que é a uniformização de padrões técnicos o que se traduz na quebra de barreiras não-tarifárias ao comércio, e queremos levá-la ao Mercosul”, afirmou. “Renovamos o acordo automotivo com a Argentina com a expectativa de um livre comércio de automóveis nos próximos anos. Também ampliamos o acordo nesta área com o Uruguai e estamos iniciando negociação com o Paraguai. Com o México a nossa intenção é negociar um acordo mais ampliado, não somente no setor automotivo”, acrescentou o ministro.

Durante o encontro, Furlan confirmou a manutenção de programas que aceleraram as relações comerciais do Brasil com o exterior e defendeu o apoio às exportações por meio de incentivos, financiamentos e facilitação de acesso ao mercado. “Precisamos aumentar nossa produtividade e competitividade e o governo está focado na melhoria do ambiente de negócios. Por conta do ajuste fiscal, não temos como articular as políticas necessárias, temos que trabalhar políticas consentâneas com esse momento difícil”, justificou.

O ministro ressaltou a relevância do Estado que ostenta uma participação significativa da micro e pequena indústria na exportação de produtos. “Santa Catarina é referência quando a gente fala em comércio exterior, de integração com as cadeias internacionais de suprimento, pois o Estado tem suas indústrias bastante integradas e mais de 52% das empresas exportadoras são micro e pequenas. Elas investem e inovam mais do que as demais e os empregos são melhores remunerados”, salientou.

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, destacou a boa vontade do governo em debater com o setor produtivo medidas para a retomada do crescimento. “Estamos vivendo um governo de interinidade e enquanto essa situação política não for decidida, certamente o governo terá dificuldades de implementar algumas medidas de maior impacto na nossa economia”, alertou. “As medidas que governo vem tomando, sobretudo na campo da cooperação e dos acordos bilateriais, são importantes neste momento”, analisou Côrte.

O industrial fez um panorama da indústria catarinense, destacando o desempenho do setor na geração de empregos, que acumula este ano quase 9 mil novos postos de trabalho. Ele também falou sobre recente encontro do Fórum Nacional da Indústria com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no qual entregaram a “Agenda para o Brasil sair da crise”. O documento contempla 36 propostas, dentre elas, cinco referentes ao comércio exterior: negociar acordos comerciais; aperfeiçoar os mecanismos de financiamento de comércio exterior; concluir a agenda de facilitação de comércio; ajustar a alíquota do Reintegra; e criar condições para manutenção de um câmbio competitivo e estável.

Marcas e patentes – O presidente Luiz Otávio Pimentel falou sobre a atuação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que registra atualmente 30,2 mil pedidos de propriedade intelectual e 158,7 mil pedidos de registro de marcas. O Observatório da Indústria Catarinense desenvolve em parceria com o Instituto um acordo de cooperação piloto que visa a melhoria do uso dos documentos de patente e amplia a presença do INPI em Santa Catarina.

O Estado ocupa o sexto lugar no ranking de pedidos de marcas. São Paulo lidera, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais. “A Federação das Indústrias tem papel de destaque no apoio ao desenvolvimento de pesquisa e inovação para o setor”, afirmou Pimentel.

O diretor de relações industriais e institucionais da FIESC, Carlos Henrique Ramos Fonseca, falou sobre o Programa de Desenvolvimento da Indústria Catarinense (PDIC), abordando os rumos do programa. Ele também destacou o Observatório da Indústria e a agência Investe SC. Jefferson Gomes, diretor regional do SENAI em Santa Catarina, fez uma análise sobre a manufatura avançada. A saúde como ativo estratégico para a indústria também foi tratada durante a reunião pelo superintendente do SESI em Santa Catarina, Fabrízio Machado Pereira.

 

Fonte: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Pequenos Negócios contrataram mais que grandes em 2015

As micro e pequenas empresas foram as que mais contrataram mulheres em 2015, de acordo com estudo feito pela primeira vez pelo Sebrae, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. No ano passado, do total de 6,8 milhões de mulheres que tiveram as carteiras de Trabalho assinadas, 4,1 milhões foram admitidas pelas empresas de pequeno porte.

Esse número é praticamente 52% maior do que o das contratações femininas feitas nas médias e grandes empresas. O sexo feminino teve uma presença marcante em pequenos negócios dos setores de Serviços e Agropecuária.

Apesar do saldo de empregos em 2015 ter sido negativo, as micro e pequenas empresas contrataram 3,4 milhões de trabalhadores a mais dos que as empresas de médio e grande porte. No ano passado, foram contratados pelos pequenos negócios 10,5 milhões de pessoas. Já entre as empresas de maior porte, esse número foi de 7,1 milhões.

“Mesmo com um grande número de demissões, as pequenas empresas exercem um papel fundamental na geração de empregos. No ano passado, os pequenos negócios registraram demissões líquidas de 219 mil trabalhadores, enquanto as médias e grandes dispensaram 1,3 milhão”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sebrae

Setor empresarial de SC pede a parlamentares medidas emergenciais para reativar economia

Num cenário de recessão, que já vai para o terceiro ano, o setor empresarial catarinense defende medidas emergenciais para dar fôlego ao setor produtivo, com vistas à retomada da atividade econômica e da geração de empregos. Uma série de projetos que já tramitam no Congresso Nacional pode ajudar na superação da crise e foi buscando apoio dos deputados e senadores catarinenses para essa agenda, que o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) realizou nesta quarta-feira (6) reunião com o Fórum Parlamentar Catarinense, em Brasília.

O COFEM é integrado pelas entidades empresariais que representam todos os setores da economia e geram os 2,3 milhões de empregos formais existentes no Estado. São as federações das indústrias (FIESC), do Comércio (FECOMÉRCIO), da Agricultura (FAESC), dos Transportes (FETRANCESC), das associações empresariais (FACISC), das Câmaras Lojistas (FCDL) e das micro e pequenas empresas (FAMPESC).

“Precisamos viabilizar capital de giro para as empresas. Hoje há uma grande dificuldade de acesso ao crédito. Nós temos que retomar os investimentos, porque o investimento é que traça o futuro de um País e também gera empregos. Temos que trabalhar na questão da legislação trabalhista, no sentido de valorizar os acordos entre os sindicatos patronais e dos empregados”, exemplificou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, defendendo ainda que o necessário ajuste fiscal seja realizado sem elevação de tributos, criação de novos ou recriação da CPMF.

O peso da crise, contudo, afirmou Côrte, não impede o setor privado de olhar para frente e trabalhar, para sair mais rápido dela. “É pela força do trabalho da iniciativa privada, em aliança com setor público que teremos condições de sair primeiro da crise, pela conjunção de esforços de todos”, disse.

No evento, o presidente da FECOMÉRCIO, Bruno Breithaupt, lançou a agenda política e legislativa do comércio de bens, serviços e turismo. Ele lembrou que as manifestações populares e dos parlamentares mostram a exaustão do modelo político. E defendeu a necessidade de resolver questões como a corrupção e a transparência. “A partir disso desencadearemos as demais reformas, buscando uma nação prospera e desenvolvida”, afirmou, acrescentando que assim será possível viabilizar os investimentos necessários.

Sobre o compromisso de não haver alta na carga tributária, o senador Dalírio Beber, que coordena o Fórum Parlamentar Catarinense, lembrou as manifestações do presidente em exercício Michel Temer de não agravar ainda mais a questão. “Vamos trabalhar no sentido de diminuir o tamanho do Estado, em primeiro lugar, para podermos vencer esse desafio. E, se a atividade econômica puder ser estimulada, o crescimento vai aumentar a arrecadação e ela, certamente, será suficiente para atender as necessidades da prestação de um serviço de qualidade a toda população”, afirmou.

O senador não minimizou os desafios de avançar numa agenda construtiva no atual cenário político. “A gente sabe que é difícil, mas o pior é não fazer nada e acho que existe, por parte dos empresários catarinenses essa disposição. Santa Catarina sempre foi exemplar. Nos momentos mais difíceis, o setor produtivo se manifestou presente no sentido de reerguer o Estado”, afirmou. “O fato de estarem aqui, em Brasília, numa reunião com o Fórum Parlamentar Catarinense, é para fazer com que haja uma interação cada vez mais harmoniosa. Nós, deputados federais e senadores, recebemos isso como uma grande contribuição para que estejamos sempre em alerta”, completou.

Propostas

Além de pedir a rejeição de qualquer iniciativa de elevação de tributos, a exemplo da recriação da extinta CPMF, prevista na PEC 31/2007, a infraestrutura foi um dos temas destacados, em função da falta de capacidade de investimento do governo federal. Por isso, os empresários pedem a transferência de projetos para o setor privado por intermédio de concessões, mas sem que os usuários sejam penalizados com altos custos de pedágio. Assim, as entidades pedem para que sejam avaliadas alternativas como a cobrança por quilômetro rodado e isenção fiscal até que o governo recupere a sua capacidade de investimentos.

A respeito do tema meio ambiente, o COFEM pede apoio para agilizar os processos de licenciamento ambiental, com órgãos ambientais fortes.

O documento traz também posicionamento sobre as reformas. Com relação à tributária, pede aprovação da PEC 31/2007, que promove a simplificação e desoneração da atividade econômica, do investimento e das exportações. No entanto, a medida pode ser aperfeiçoada, buscando a não cumulatividade do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) e a vedação ao aumento da carga tributária. No caso da previdenciária, pede rejeição da PEC 10/2008, que estabelece novas regras para concessão de aposentadoria e veda qualquer dispositivo de redução do salário-benefício. O ideal é que sejam adotados critérios objetivos, como a implementação de idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição.

Na área trabalhista, é defendida a sustação da NR 12 ou a alteração de seu texto, para que as exigências observem o necessário equilíbrio entre a proteção aos trabalhadores, as obrigações impostas às empresas e os impactos econômicos.

O COFEM também pediu apoio dos parlamentares para aprovar o projeto de lei 30/2015, que regulamenta a terceirização, buscando uma redação que estabeleça a segurança jurídica necessária à contratação.

Com relação ao chamado Supersimples, o COFEM pede a aprovação do projeto de lei 125/2015, que ampliou o limite de faturamento de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões, buscando antecipar o início vigência de 2018 para 2017. Também na área tributária, o documento aborda a convalidação de incentivos fiscais, defendendo a aprovação do projeto 54/2015 que, entre outras medidas, retira a necessidade de aprovação dos benefícios pela unanimidade do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), sanando a principal causa de inviabilidade de convalidação, preservando a autonomia dos Estados para disporem sobre o ICMS e a possibilidade de efetivação de políticas públicas de incentivo à atividade econômica.

Para melhorar as condições de capital de giro das empresas, o COFEM pediu a autorização do uso dos chamados depósitos compulsórios, parcela dos recursos captados pelos bancos junto a seus clientes e que são recolhidos obrigatoriamente ao Banco Central. A composição do saldo desses depósitos líquidos disponíveis é de cerca de R$ 385 bilhões. Um quarto desse valor, ou perto de R$ 100 bilhões, poderia ser destinado para investimentos e capital de giro, com a contrapartida da reabertura proporcional dos postos de trabalho fechados, sem prejudicar o controle das contas governamentais.

Outras propostas para dar fôlego às empresas são adequar o programa de refinanciamento de débitos fiscais (Refis) à retração da atividade e, consequentemente, do faturamento das empresas, permitindo que as inadimplentes voltem a recolher os tributos; ampliar o prazo para recolhimento e coincidir o prazo de recolhimento dos tributos com o prazo médio de recebimento por vendas.

O apoio às exportações para reativar a economia é outro ponto importante para os empresários. Eles sugerem que a alíquota do Reintegra, programa que tem o objetivo de compensar resíduos tributários remanescentes na cadeia de produção de bens exportados, volte a ser de 3% como era até o início de 2015. Hoje a alíquota é simbólica e está em 0,1%. Também propuseram incrementar a oferta de incentivos de crédito às exportações.

Outro assunto foi o refinanciamento de caminhões, acordado no governo Dilma, que faz com que em torno de 320 mil caminhões estejam parados no País porque empresas não conseguiram pagar ou refinanciar.

Fonte: Assessoria de Imprensa Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Palestra sobre educação financeira contou com a participação de 200 pessoas

Quanto mais cedo a pessoa souber a lidar com o dinheiro, mais facilidade terá para conduzir a economia familiar ou empresarial. Essa foi uma das dicas de Alberto Stringhini na palestra “Como gastar menos e poupar mais” ocorrida na noite de quarta-feira, 6, em Rio Negrinho, no Centro de Excelência. Com a participação de 200 pessoas, foi possível refletir sobre a importância de utilizar o dinheiro de forma correta, começando desde criança.

“Uma dica para os pais. Ensinar a criança a utilizar o dinheiro já aos cinco anos é uma ótima forma de conscientização, por meio da mesada por exemplo. É necessário utilizar a inteligência financeira e isso em primeiro momento vem da nossa educação. Um país em que a média de leitura é um a dois livros por ano não segue a linha correta para o desenvolvimento”, diz.

Ele destacou a importância da educação. “Vivemos na era do conhecimento. O jovem hoje tem muito mais oportunidade do que eu tinha antigamente, em que nós éramos limitados de recursos e estrutura. Algo muito importante para se pensar desde cedo é aprender outro idioma que está sendo muito solicitado pelas empresas hoje. E o que não pode faltar é a leitura”, destaca.

Em comparação a questão financeira, Stringhini mostrou que segundo pesquisas, 99,1% da população brasileira ao atingir 65 anos dependerá de ajuda financeira da família. “Isso é todo um ciclo. Em relação a endividamento. Com a inflação em média 10% ano e os juros do cartão de crédito a 448%, não tenha mais que um cartão de crédito. É um absurdo pagar tudo isso. Hoje o cartão de crédito, em muito países, possui uma importância maior do que uma identidade por exemplo. Se pensarmos, garanto que todos aqui, possuem pelo menos 30% do que não precisam em casa. Chegue na sua casa e comece pelo guarda-roupa. Retire o que não utiliza. Em comparação, quero mostrar que isso faz parte do aprendizado da educação financeira. Você deve sempre fazer três perguntas antes de uma compra: eu quero? eu preciso? eu posso?. Quem vai orientar o sucesso ou o fracasso é você, não é mais ninguém”, enfatiza.

Por meio do patrocínio da Cooperativa de Crédito SCRCRED, em comemoração ao dia internacional do cooperativismo (2 de julho), Alberto que é vice-presidente de integração da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – FACISC, realizou a palestra em parceria com quatro Associações Empresariais: Aciaca (Campo Alegre), Acisbs (São Bento do Sul), Acirne (Rio Negrinho) e Acipu (Porto União). Em Rio Negrinho, os alimentos arrecadados no evento serão doados para a Fundação Hospitalar Rio Negrinho.