Feirão do Imposto será realizado no dia 21 de maio

Realizado pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) e movimentos de empreendedores e empresários jovens em várias cidades do Brasil, o Feirão do Imposto chega a sua 14ª edição em 2016 e será realizado no dia 21 de maio, em mais de 100 municípios das cinco regiões brasileiras. Criado para alertar a população sobre a alta carga tributária que incide em produtos e serviços no País, a edição deste ano vai priorizar o trabalho de conscientização em relação à falta de retorno adequado dos tributos que são recolhidos da sociedade. “Situação visivelmente acarretada pela má gestão dos recursos, assim como pela corrupção sistematizada”, afirma a coordenadora nacional do Feirão do Imposto, Silvia Wilbert.

Por causa desse objetivo, a campanha de conscientização terá como símbolo o ‘Bumerangue’, que é um objeto de arremesso conhecido no mundo todo por retornar ao seu marco inicial. “Foi escolhido porque traduz o esperado ciclo dos tributos, ou seja, sair das mãos do contribuinte para que o estado administre e retorne em forma de serviços básicos essenciais, como saúde, segurança e educação. Como este ciclo de retorno não tem acontecido de forma coerente no Brasil, complementamos o Bumerangue do Imposto com a frase ‘o único que vai e não volta’”, enfatiza Silvia.

O projeto será desenvolvido por meio de ações e atividades de alerta como venda de combustíveis sem impostos, comercialização de itens da alimentação sem tributos, exposição de produtos com e sem valor de impostos, sorteio do direito de compra de carros, motos e eletrodomésticos sem a incidência de tributos, corridas, happy hour sem impostos, instalação de impostômetro etc. Segundo o presidente da Conaje, Fernando Milagre, a meta também é aumentar o número de atividades e envolver novos parceiros no projeto para revelar ao público qual é a realidade do sistema tributário brasileiro e o impacto na vida de cada pessoa.

Mudança
Até 2015, a Conaje realizava dois eventos por ano para alertar e conscientizar a população sobre a alta carga tributária que incide em produtos e serviços no Brasil – Dia de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos (DLI), sempre no mês de maio, e o Feirão do Imposto, em setembro. A partir deste ano, a proposta da Confederação é unir esforços na realização de apenas um evento (Feirão do Imposto) e, com isso, alcançar um maior número de pessoas, além de contribuir para a efetiva e transparente aplicação dos tributos em benefícios para a sociedade.

Conscientização
No ano passado, o Feirão do Imposto teve venda de gasolina, remédios e produtos sem impostos, corrida contra os tributos, carro guinchado nas alturas, exposição de itens com os valores sem e com a carga tributária e instalação de impostômetro em locais de grande circulação de pessoas. Em Bagé (RS), um VW Golf foi pendurado em um guindaste, com a indicação do valor que o veículo custaria sem a incidência de impostos. A faixa informava o preço com impostos – R$ 82.790,00 -, e o valor do veículo sem a carga tributária, que seria de R$ 40.018,00 (uma diferença de R$ 42.772,00, o que daria para comprar outro veículo da mesma marca). Entre os impostos que incidem no veículo estão PIS, Confins, IPI e ICMS. Em São Paulo (SP), na sede da Federação da Indústria do Estado (Fiesp), na Avenida Paulista, foram expostos produtos para revelar os impostos que integram o preço de itens como água mineral (37%) e shampoo (44%).

Já na cidade de Vila Velha (ES), quem visitou o Shopping Vila Velha pode comprar produtos sem a tributação, em uma loja montada no local. A mesma ação ocorreu em Palmas (TO), onde vários produtos foram comercializados sem a carga tributária. Em Marabá (PA), houve ações sociais, como doação de sangue, e venda de gasolina, cerveja e até retroescavadeiras e piscina sem impostos.

Feirão do Imposto
O projeto Feirão do Imposto foi criado em 2003, na cidade de Joinville (SC) pelo Núcleo de Jovens Empresários da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), que mobilizou a sociedade civil joinvilense para informar e, sobretudo, educar a população a respeito do quanto se paga em impostos. A partir dessa mobilização, o Feirão se tornou uma ação nacional, desenvolvida anualmente pela Conaje para conscientizar se quanto se paga em impostos e acompanhar a destinação dos tributos.

Fonte: CONAJE

Manifesto aos Associados do Sistema FACISC

A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – FACISC, que reúne 146 Associações, e 34.000 empresas, reconhece a importância do atual momento vivido no cenário político e econômico da sociedade brasileira e, por esta razão, atendendo ao anseio de seus associados, emite o presentemanifesto em apoio à abertura do processo de impeachment contra a Presidente da República Dilma Rousseff, bem como ao processo de cassação de mandato do Presidente da Câmara Eduardo Cunha junto ao Conselho de Ética.

Cabe esclarecer que a FACISC é uma entidade suprapartidária, não sendo, no entanto, apolítica. Isto porque justamente compreende que a participação da sociedade na política é extremamente importante para o desenvolvimento de uma economia eficiente.

Para todos nós, formadores de opinião, as recentes medidas tomadas pelo Governo Federal e os escândalos de corrupção diariamente noticiados pela imprensa são revoltantes, pois, além de interferirem diretamente em nossas vidas e empresas, ferem os princípios que adotamos para nos guiar e que norteiam nosso dia a dia.

Aliado ao cenário político conturbado em razão dos descumprimentos legais, morais e éticos deflagrados e amplamente divulgados, percebe-se a dificuldade de governabilidade da Presidente da República Dilma Rousseff, a qual não consegue desenvolver o importante papel de articuladora política para superar a atual crise econômica que vivemos, além de desenvolver um governo em desacordo com as promessas de campanha realizadas, reduzindo o direito à livre iniciativa e a auto-organização das empresas.

O processo de impeachment contra a Presidente da República Dilma Rousseff elenca diversas irregularidades por ela perpetradas no exercício de seu mandato, em razão dos descumprimentos à lei de responsabilidade pelas ‘pedaladas fiscais’, sobre as manobras para os ajustes fiscais – que infelizmente restaram aprovadas pelo Congresso Nacional – e pelas omissões quanto às corrupções existentes em seu governo, sendo necessário que referido processo atenda aos preceitos da legalidade.

O processo de cassação do mandato do Presidente da Câmara Eduardo Cunha junto ao Conselho de Ética apresenta fortes indícios para a caracterização de quebra de seu decoro parlamentar diante de posturas que ferem os princípios legais e morais que tanto defendemos.

No entanto, é extremamente necessário – independentemente do resultado do processo de impeachment e do processo de cassação de mandato – que ocorra um imediato ‘choque de gestão’pois a classe empresarial não suporta mais as dificuldades impostas pelo atual governo, em uma total instabilidade econômica criada pelos fatos atuais e recentes de uma política econômica equivocada e pela corrupção, que estão destruindo, pouco a pouco, a segurança jurídica, fundamental para o mercado funcionar.

É necessário que a classe empresarial, de forma organizada e pacífica, demonstre seu repúdio ao escândalos de corrupção e intensifique a exigência junto à classe política para que votem de acordo com as aspirações da população, que lhes outorgou mandato e os quais não podem, mais uma vez, arcar com as consequências da falta de planejamento e atuação ética do atual governo.

Sendo Santa Catarina um dos maiores pólos industriais dessa nação e, as empresas do sistema FACISC, importantes geradoras de empregos diretos e indiretos no país, com representação de grande fatia do mercado nacional em vários setores, não podemos ficar inertes a todo este processo de colapso da economia e de desconstrução da moral, da verdade e da ética.

É hora de união da classe empresarial e da sociedade civil demonstrarem que juntos podemos e devemos exigir a condução das políticas econômicas, de forma a propiciar o crescimento de nossas empresas, ampliando a geração de empregos e renda, buscando o desenvolvimento econômico sustentável e de gestão responsável, aliada à necessária manutenção de nossos princípios éticos.

A FACISC defende amplamente: a melhor gestão da aplicação dos recursos públicos, a redução da máquina pública, o combate total à corrupção; as reformas política, trabalhista e tributária. E com base nesse posicionamento pode-se usar todos os recursos visuais de nosso sistema.

Se você não está contente com o momento atual vá as ruas manifestar sua indignação com o atual cenário econômico do país e com os inúmeros escândalos de corrupção envolvendo a classe política/empresarial, os quais novamente estão recaindo sobre os ombros da classe empresarial, chamada a pagar a conta da irresponsabilidade do governo.

Por isso, neste dia 13/03/2016 (domingo), vamos juntos à sociedade civil – de forma ordeira e pacífica, sem qualquer interferência política partidária, e utilizando as cores verde e amarelo – demonstrar nosso amor à esta bela nação, conclamando por um ‘basta à corrupção’, objetivando a melhoria das políticas econômicas, para, assim, reativar o necessário crescimento econômico de nosso BRASIL!

Que este seja mais um novo passo de uma cultura de envolvimento da sociedade com a política brasileira, para que – JUNTOS – possamos protagonizar uma nova era política e econômica em nosso país.

Ernesto João RECK
Presidente da FACISC

Duplicação da BR-280 está praticamente parada, mostra estudo da FIESC

A duplicação da BR-280 no trecho do Porto de São Francisco do Sul até Corupá, contornando Guaramirim e Jaraguá do Sul (73,9 quilômetros) está praticamente paralisada, com poucas frentes de trabalho, obras especiais não iniciadas (viadutos, pontes e passarelas) e desapropriações pendentes, revela estudo da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), com o apoio do CREA/SC. O levantamento foi realizado pelo engenheiro Ricardo Saporiti, que percorreu em fevereiro os 316,4 quilômetros entre o Porto de São Francisco do Sul e Porto União (SC). O estudo foi apresentado em Jaraguá do Sul, nesta segunda-feira (7), durante encontro promovido pela FIESC em conjunto com o Fórum Parlamentar Catarinense.

“O apoio do Fórum Parlamentar Catarinense é imprescindível para garantirmos os investimentos e a continuidade das obras previstas para a rodovia. Em 2011 fizemos um estudo, agora atualizado, e demonstramos nossa preocupação com a segurança dos usuários que trafegam na região, com o número de acidentes e com a falta de competitividade para as empresas que utilizam o trecho. É um eixo estratégico, que interliga o Norte-Nordeste ao Extremo Norte catarinense por onde são escoadas safras agrícolas e os produtos industrializados, sobretudo, para os portos”, afirma o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.

No segmento que vai do Porto até a BR-101 nenhuma obra foi iniciada e não há frente de trabalho no local. No trecho de 14 quilômetros entre a BR-101 e Guaramirim, a empresa contratada tem frentes de trabalho, porém, depende da conclusão das desapropriações de cerca de 40 imóveis e o cumprimento de exigências junto à FUNAI para dar pleno andamento à obra. Apesar do trecho ser curto, a conclusão desta obra é importante para melhorar a mobilidade da região. Este segmento da rodovia faz parte do lote 2.1, com prazo de execução até o primeiro semestre de 2017.

A FIESC destaca que é fundamental garantir a alocação de recursos aos contratos de duplicação, permitindo a implantação de frentes de trabalho para construir as obras de arte especiais, além da execução das obras de terraplenagem e pavimentação. “As indenizações dos imóveis que estão na faixa de domínio no lote 2.1 devem ser priorizadas. As desapropriações neste lote estão orçadas em aproximadamente R$ 5,5 milhões, valor pouco significativo se considerarmos o custo global. Reforçamos que é uma etapa que precisa ser vencida para aliviar o trânsito na região”, afirma Côrte.

No levantamento, o engenheiro Ricardo Saporiti destaca que o custo total das obras de duplicação é de R$ 1 bilhão, a preços iniciais. “Caso o trecho seja repassado para concessão, como previsto na segunda etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL), o custo dessas obras incidirá significativamente na tarifa básica de pedágio”, alerta ele, lembrando que a concessão de uma rodovia exige profundo estudo de viabilidade técnica e econômica, entre outras questões.

Para o 1º vice-presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, a sociedade organizada, junto com a classe política, precisa continuar pressionando o governo para que se resolva a questão da duplicação, que é fundamental para o desenvolvimento econômico da região. “Qualquer investimento realizado não representa um benefício gratuito, mas sim, por mérito, pelo que a região produz”, afirma, destacando que é preciso de resposta, pois se trata de uma obra de acessibilidade prometida há tantos anos. “Sabemos que o governo federal não tem recursos suficientes para realizar as obras, mas é preciso encontrar um caminho. Se a solução for a concessão, ela não poderá representar um custo a mais para a sociedade. É preciso levar em conta  a capacidade de melhoria do transporte, mas também a condição de segurança dos usuários da rodovia”, diz Aguiar.

A duplicação foi dividida em mais dois lotes, além do 2.1. O prazo contratual do lote 1 é janeiro de 2019,  e prevê a duplicação dos contornos rodoviários de São Francisco do Sul, do bairro Porto Grande e Araquari, além da construção de 19 viadutos – nenhum iniciado. O único segmento da rodovia que permanecerá em pista simples é a travessia do Canal do Linguado (km 17,4 e 19,36). Nesta travessia está prevista a restauração do pavimento existente.

O lote 2.2 tem 23,84 quilômetros de extensão e vai do km 50,74 ao 74,58. O prazo de conclusão é o segundo semestre de 2016, já totalmente impossível de ser cumprido na avaliação do engenheiro. O projeto executivo prevê a construção de pontes sobre os rios Itapocuzinho e Itapocu, túnel com 2.100 metros sob o Morro do Vieira, na localidade de João Pessoa, este com obras em fase inicial. Além disso, constam no contrato para este lote a construção de 14 viadutos, ainda não iniciados.

Como fator positivo em relação à edição anterior do estudo, o trabalho da FIESC destaca a qualidade das obras de recuperação e conservação realizadas no subtrecho da BR-280 entre Corupá, Rio Negrinho, Mafra e Canoinhas. O levantamento da entidade feito em 2011 apontava a necessidade urgente da recuperação do segmento. O trabalho também concluiu que o trecho da BR-280 entre Canoinhas, Irineópolis, Porto União e o entroncamento com a BR-153 (PR) melhorou substancialmente com a execução de uma série de obras. No entanto, o contrato com a empresa que fez as obras e realiza a manutenção vence ainda no primeiro semestre de 2016. A conservação é indispensável para manter os trechos recuperados em bom estado, destaca Saporiti.

Fonte: Assessoria de Imprensa da FIESC

Reforma tributária é decisiva para o Brasil crescer e enfrentar a concorrência global

Os brasileiros convivem com um sistema de arrecadação de impostos complexo e ineficiente, que aumenta os custos, eleva a carga tributária, gera insegurança e prejudica o crescimento da economia. No Brasil, onde há mais de 60 tributos federais, estaduais e municipais, uma empresa gasta, em média, 2.600 horas para pagar os impostos, mostra o estudo Doing Business, do Banco Mundial. Isso é muito mais do que a média de 503 horas registrada nos demais países da América Latina e do Caribe.

“A dificuldade do sistema tributário é tamanha que as empresas são obrigadas a contratar um contador. Muitas vezes, esse profissional não conhece todas as regras, e a empresa, então, contrata um advogado tributarista para interpretar a lei. Mas nem sempre a interpretação do advogado é a mesma feita pelo governo. Aí nasce um passivo tributário, que ninguém sabe o tamanho”, resume o diretor da Gráfica Coronário, Pedro Henrique Verano, inconformado com a complexidade das regras e com o peso dos tributos, que está entre os mais altos do mundo.

Verano, que também preside o Sindicado das Indústrias Gráficas do Distrito Federal (Sindigraf-DF), falou à ​​Agência CNI de Notícias sobre como o sistema tributário brasileiro compromete o dia a dia das empresas. ​​

Conforme a Receita Federal, a carga tributária no país – a soma de todos os impostos, contribuições e taxas pagas pelos cidadãos e empresas em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) – está entre as mais altas do mundo. Em 2013, era equivalente a quase 36% do PIB, acima da média de 34,1% do PIB registrada nos países mais ricos do mundo, que formam a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e muito mais alta que a dos países emergentes.

Por tudo isso, a​​ Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende a reforma tributária. “É urgente e absolutamente indispensável uma atualização do sistema tributário brasileiro para que as empresas possam enfrentar os desafios de uma competição cada vez mais acirrada nos mercados globalizados”, diz o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. Especialistas confirmam a necessidade da reforma. “O Brasil tem um amontoado de impostos que exige altos custos dos contribuintes”, avalia o economista Fernando Rezende, professor da Fundação Getúlio Vargas. Entre esses custos estão os gastos com  pessoal e horas consumidas nos processos de apuração e recolhimento dos impostos, que acabam sendo repassados aos preços dos produtos e serviços.

“O problema é agravado pelo enorme contencioso entre os fiscos federal, estaduais e municipais e as empresas. Além de representar custo relevante para as empresas com advogados e outras exigências, esse contencioso cria uma situação de insegurança jurídica que prejudica o investimento”, acrescenta o economista Bernard Appy, ex-secretário executivo e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda entre 2003 e 2009.

Os industriais concordam. Pesquisa feita pela CNI com 2.622 empresas mostra que mais de 70% dos empresários reprovam a estrutura tributária brasileira, porque não atende aos sete requisitos indispensáveis a um sistema tributário eficiente. Esses requisitos são número de tributos, simplicidade, estabilidade de regras, direitos e garantias do contribuinte, transparência, segurança jurídica e prazos de recolhimento dos tributos. O número de impostos foi o item com a pior avaliação: 90% dos entrevistados o consideraram ruim ou muito ruim. O item simplicidade teve 85% de respostas muito ruim ou ruim. O de estabilidade nas regras foi avaliado como muito ruim ou ruim por 82% dos empresários.

Para Appy, a grande complexidade do sistema tributário brasileiro prejudica a todos. “É virtualmente impossível uma pessoa saber qual o montante dos tributos incidentes sobre um bem ou serviço que está comprando. A falta de transparência quanto ao custo dos impostos é prejudicial à própria democracia, pois as pessoas não têm consciência de quanto custa o financiamento do governo”, afirma.

Fonte: Assessoria de Imprensa FIESC

Crescimento negativo do PIB não surpreende empresários

A atividade econômica no Brasil mensurada pelo seu Produto Interno Bruto (PIB) teve a maior queda dos últimos 25 anos, registrando um crescimento negativo de -3,8% em 2015. O dado foi divulgado na manhã desta quinta-feira, 3/3, e na avaliação da FACISC – Federação das Associações Empresariais de SC, esse resultado vem só corroborar com o que já se presenciava durante todo esse período. ‘De fato 2015 foi um ano muito conturbado, em que boa parte da população sofreu severos impactos causados pelos problemas políticos e econômicos, como a questão do desemprego e a inflação cada vez mais galopante”, declara o presidente da entidade que representa cerca de 80 mil empresários em SC.

Outra causa avaliada pela área de Economia e Estatística da Federação como um dos principais problemas na economia brasileira atual é a questão da confiança. “Diante de um cenário de conflito no próprio Governo e nas demais esferas políticas, somado a escândalos de corrupção, o resultado é a queda na credibilidade das ações governamentais e um grande desgaste social. O que temos é um ambiente de incertezas, afetando principalmente as expectativas e os níveis de confiança de todas as esferas da sociedade.”

Para Reck, a retração do Investimento de -14,8 pontos percentuais, valor esse que chega a quase quatro vezes o que o PIB declinou em 2015, não é uma surpresa, é resultado da falta de confiança na economia. “O principal desafio é recuperar a governabilidade política brasileira, criar um ambiente favorável a geração de negócios, com mais transparência e responsabilidade, desta forma, trará à tona o resgate da confiança na economia brasileira. É hora de acordar, não tem segredo: não se colhe frutos diferentes plantando as mesmas coisas”.

Fonte: FACISC

Núcleo da Mulher promove curso de gastronomia

O Núcleo da Mulher Empreendedora da Acirne promove no próximo dia 8 de março um curso diferenciado de gastronomia com especialidade em massas e molhos.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, as integrantes realizam na sede da entidade, na Rua Maria Scholz, a capacitação com a Chef Marina Ortega. O curso possui duas turmas, acontecendo às 13h30 e às 19h. As inscrições podem ser realizadas pelo telefone 3644-2131 e possui um custo de R$ 10,00.

Núcleo programa atividades em comemoração ao Dia do Gestor de RH

Dentro das atividades planejadas para este ano, os integrantes do Núcleo de Gestores de Recursos Humanos da Acirne buscam intensificar a troca de experiências entre os profissionais por meio também das visitas técnicas, atualizar-se sobre a legislação e criar um evento para comemorar o Dia do Gestor de Rh, que acontece no dia 03 de junho.

Outro ponto é a realização de atividades educacionais envolvendo o ensino de jovens e adultos. Os nucleados se reúnem mensalmente. Informações podem ser adquiridas pelo telefone 3644-2131.

Jovens buscam o fortalecimento no meio empresarial

Foram dois dias de intensas atividades em São Bento do Sul. A Assembleia Geral Ordinária do Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de Santa Catarina – Cejesc, reuniu 230 pessoas com os mesmos objetivos: fortalecimento da classe, do associativismo, troca de experiências, conhecimentos, geração de negócios e de amizades.

O encontro contou com a presença do Vice-Prefeito de São Bento do Sul, Arildo Gesser, o Secretário de Desenvolvimento Regional de Mafra, Abel Schroeder , o Presidente da Câmara de Vereadores, Edimar Salomon, o 1º Vice-Presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – Facisc, Jonny Zulauf e o Vice-Presidente Regional Facisc Planalto Norte, Adelino Denk.

No primeiro dia, 18, a abertura do evento “Cultura de Negócios” contou com o Coordenador do Núcleo de Jovens Empreendedores da Associação Empresarial de São Bento do Sul – Acisbs, Júlio César Teixeira, falando sobre Desenvolvimento e Liderança, dois pontos que segundo ele, ainda necessitam de atenção no ambiente empresarial, devido a sua importância. Após, o Presidente da Acisbs, Osmar Mühlbauer, agradeceu a presença de todos no evento e destacou a união dos jovens. “Neste momento conturbado, vocês são melhores que toda esta crise e é através do associativismo que vamos vencer. Sejam todos bem-vindos a São Bento do Sul”.

O Presidente do Cejesc, Ricardo Fontes Schramm Júnior, enalteceu a união das pessoas. “Em tempos de crise é ótimo contar com tantas pessoas que acreditam em mudar a realidade e fazer um país melhor, e é excelente este momento que fortalecemos o associativismo”, completa.

Em um sistema de minipalestras, a abertura no primeiro dia foi com o Coordenador do Núcleo e Diretor Comercial e Administrativo da Data Stream Sistemas, Júlio César Teixeira, falando sobre gratidão e amor. Júlio enfatizou sobre a importância de agradecer todos os dias. “Você lembra de agradecer pelo simples fato de abrir os olhos? A gratidão às vezes passa despercebido e isso tem que ser lembrado a todo o momento”, destaca.

Após o CEO da Meu Móvel de Madeira, Ronald Heinrichs, proporcionou uma reflexão aos participantes sobre a Força do Propósito. “No Brasil, quase metade das empresas fecham as portas após quatro anos, segundo pesquisas. Neste cenário é necessário pensar o motivo da existência da sua empresa e se ela não existisse, faria alguma falta? Se sim, pra quem? Se você conseguir responder a este questionamento, com certeza você fará um país diferente. Creio que a nossa crise começa pelos valores”, salienta. Para Ronald, somente juntos é possível proporcionar mudanças. “Nós podemos sim através do associativismo gerir forças. Muitas empresas se reúnem localmente e essa força local é tão grande que supera estadualmente, nacionalmente, enfim”.

Contando sua história de superação, o Ciclista Tricampeão Brasileiro de Cross Country, Ricardo Pscheidt, reforçou o seu crescimento pessoal, profissional e o aprendizado diante das dificuldades. Hoje ele é o terceiro do Brasil no ranking internacional XCO.

O Publicitário e Jornalista, Jeime Vieira, abordou sobre Funil de Vendas e as ferramentas existentes que facilitam todo o processo de comunicação e interação com o cliente, seja na prospecção até o pós-atendimento. Inovação e Competitividade foi o assunto do Gestor Comercial e Diretor Comercial da Cerumar Propriedade Intelectual, Tiago Pisetta, que esclareceu algumas diferenças com cases de sucesso. “Inovação é quando você se coloca a frente da concorrência e proporciona um diferencial”, completou.

O segundo dia, 19, que contou com visitas técnicas nas empresas Buddemeyer S/A, Condor S/A e Makrobom Chocolates, reforça a importância desta experiência. Fernanda Antunes Dziedzic, integrante do Núcleo de Jovens Empresários de Rio Negrinho, esteve presente na empresa Condor e destacou os processos realizados. “Conhecemos todo o processo que é detalhado e feito com extremo cuidado e qualidade. É muito importante conhecer e esta é uma oportunidade para aprender com tudo isso que temos na região”, relata.

Feirão do Imposto

O Feirão do Imposto é um movimento que acontece há 13 anos e no início não se falava muito em carga tributária. O movimento foi crescendo e uma das conquistas foi a aprovação da lei 12.741/12 que obriga os estabelecimentos a informarem o imposto em documento fiscal ao consumidor final. Após este período ocorre todo o processo de conscientização com diversos públicos.
O projeto criado na cidade de Joinville/SC, pelo Núcleo de Jovens Empresários da Associação Empresarial de Joinville (Acij), tem o objetivo de educar a população a respeito do quanto se paga em impostos. A partir dessa mobilização, o Feirão se tornou uma ação nacional, desenvolvida anualmente pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários – Conaje.

Na AGO do Cejesc ocorreu a apresentação de toda a campanha, explicação aos coordenadores dos núcleos sobre o planejamento de comunicação e informação da programação. Dos 30 países com as maiores cargas tributárias do mundo, o Brasil é um dos primeiros em arrecadação e um dos últimos em termos de retorno. O símbolo deste ano da campanha é o bumerangue com o tema “o único que vai e não volta”. A 14ª edição do Feirão do Imposto acontece em todo o Brasil no dia 21 de maio de 2016.

Fonte: Acisbs

FIESC mobiliza indústria e trabalhadores contra o aedes aegypti

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) lançou campanha estadual de combate ao mosquito aedes aegypti, principal transmissor de doenças como a dengue, vírus zika e febre chikungunya. A ação, que tem apoio das federações dos trabalhadores − FETIAESC, FETICOMSC, FETIESC, FETIGESC e FETIMMMESC −, prestará esclarecimentos sobre o assunto, levando para dentro das fábricas cartilhas explicativas sobre a importância da eliminação de potenciais criadouros do aedes aegypti e os sintomas das doenças. O lançamento, realizado nesta quinta-feira (18), em Florianópolis, contou com a participação do secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinubing.

“O SESI está em quase 260 municípios catarinenses, isso representa cerca de 90% do total dos municípios do Estado. Por meio das nossas unidades, mobilizaremos as equipes para esclarecer e transmitir, sobretudo, aos trabalhadores da indústria e suas famílias, medidas de prevenção contra essa epidemia”, afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, enfatizando que o grande contingente de profissionais da FIESC, SESI, SENAI e IEL, que atua diariamente dentro das fábricas, estará mobilizado para este trabalho.

Para o secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinubing, “a atitude da FIESC, juntamente com as federações dos trabalhadores, é um grande exemplo do que a sociedade pode fazer como mobilização. Poucas entidades têm presença e capilaridade como esta”, disse. “Se cada um de nós investir dez minutos do seu dia olhando para dentro da sua casa, do seu terreno, da sua empresa, da sua escola, conseguiremos vencer o mosquito”, frisou Kleinubing.

De acordo com o secretário, Santa Catarina contabiliza 323 casos confirmados de dengue, sendo dois terços no município de Pinhalzinho. “81 casos confirmados de dengue foram contraídos no Estado. Nossa grande preocupação é evitar que o mosquito se prolifere, já que em Santa Catarina 80% dos focos estão dentro das casas das pessoas”, disse, explicando ainda que na região Sul o acúmulo inadequado de lixo produz um ambiente propício para a proliferação do aedes aegypti. Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amapá e Amazonas são os únicos Estados ainda sem a circulação do zika vírus.

Para o superintendente do SESI, Fabrizio Machado Pereira, este é um grande desafio de saúde pública. “É uma ação de mobilização que será feita em todos os ambientes onde prestamos serviços, dentro das indústrias, na comunidade, em nossas escolas, refeitórios e centros de promoção da saúde. No conjunto com todas as entidades da Federação, seremos mais de 10 mil multiplicadores, e assim, poderemos complementar o trabalho que já vem sendo realizado pelo poder público”, pontuou Pereira. A campanha de comunicação se estende até o dia 7 de março, mas as ações de conscientização permanecerão.

A iniciativa soma forças com outros grupos como o Exército Brasileiro e a Vigilância Sanitária, que também atuam na eliminação de potenciais criadouros do aedes aegypti. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 30% das residências brasileiras já foram visitadas por agentes de saúde que detectam possíveis criadouros do mosquito e orientam sobre como evitar o surgimento de mais focos. Para reforçar as orientações, a FIESC terá outdoors, divulgação em rádios e jornais de todo o Estado, além de mobilização pelas redes sociais.

Fonte: Assessoria de Imprensa – FIESC

Startup cria campanha de combate ao zika vírus usando SMS

A Tá.Na.Hora (www.ta-na-hora.com), startup de prevenção e promoção da saúde, inicia em fevereiro uma parceria com a Prefeitura de Palmeira dos Índios (Alagoas) para combater o Aedes Aegypti. A tecnologia de informação, engajamento e monitoramento via mensagens SMS desenvolvida pela empresa tem o objetivo de envolver a população no combate ao mosquito transmissor do Zika Vírus, da dengue e da febre chicungunya, ampliando o poder de atuação da gestão pública municipal.

Em um piloto inicial, mais de 2 mil habitantes receberão em seus celulares, sem nenhum custo, torpedos segmentados por bairros com direcionamentos para eliminação de focos do mosquito. Além disso, os moradores poderão reportar sintomas das doenças e enviar avisos diretamente para a Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

“Temos feito um trabalho de prevenção constante contra o Aedes Aegypti. A inovação oferecida pela Tá.Na.Hora irá nos ajudar a estabelecer uma comunicação mais próxima e dinâmica com os municípios e melhorar as diversas estratégias que temos usado para proteger a população”, afirma o Secretário de Saúde de Palmeira dos Índios, Glifson Magalhães.

Segundo o Ministério da Saúde, o aumento dos casos de microcefalia está associado ao Zika Vírus. Por esse motivo, o programa terá um foco especial voltado ao acompanhamento de gestantes, principalmente para mulheres que estiverem nos três primeiros meses de gravidez, período de maior risco de infecção.

Ainda de acordo com os últimos registros divulgados pelo Governo Federal no final de janeiro, somente na região Nordeste entre 2015 e 2016 foram notificados 3.607 casos da doença, com 12 óbitos por malformação congênita após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento espontâneo).

O sistema de gestão populacional da Tá.Na.Hora é especializado na ciência do comportamento e engajamento, duas áreas fundamentais para que as medidas de prevenção de doenças e promoção da saúde consigam alcançar resultados positivos. “Nossa plataforma é um instrumento de diálogo e nessa parceria com a Prefeitura de Palmeira dos Índios iremos engajar a população com ações de proteção individual e comunitária. Esse será um programa pioneiro de vigilância epidemiológica para reduzir a densidade vetorial do Aedes Aegypti com o uso de comunicação e monitoramento via celular”, explica o cofundador da Tá.Na.Hora, Juliano Froehner.
Sobre a Tá.Na.Hora

Fundada em 2013, a Tá.Na.Hora Saúde Digital, sediada em Rio Negrinho/SC, oferece soluções para a gestão, educação e o monitoramento de saúde populacional por meio de plataforma automatizada. Esta foi criada para realizar conversas interativas e induzir a mudança de comportamento via mensagens SMS, o que torna o serviço acessível para qualquer pessoa que tenha um aparelho de celular, mesmo sem pacote de dados.

Além de atuar com o acompanhamento de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade, a Tá.Na.Hora desenvolve projetos com foco na melhoria da qualidade de vida. Um deles é o SMSBebê, programa que guia, acompanha e instrui gestantes e pais durante o pré-natal e assiste o desenvolvimento da criança desde o nascimento até o terceiro ano, com foco em desenvolvimento cerebral.

Por gerar impactos positivos, beneficiar a população brasileira e aprimorar sistemas de atendimento do setor público e privado, a Tá.Na.Hora é parceira de instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU), Grand Challenges Canada (Saving Brains Program), Fundação Bill e Melinda Gates e Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.