Associações empresariais lançam Manifesto pela duplicação da BR-280 no Planalto Norte

A Facisc e as associações empresariais do Planalto Norte lançaram hoje, 14/3, um Manifesto pela Duplicação da BR-280 na região. A ideia é que empresários e lideranças façam a adesão ao movimento para evidenciar a importância da rodovia. Nesta segunda-feira, 14/3, aconteceu uma reunião para definir os próximos passos com a participação de cerca de 50 empresários, presidentes, diretores e representantes das empresas. Os empresários da região podem buscar a Associação Empresarial da sua cidade para assinar o manifesto. O prazo para assinar o documento é até o dia 25/3.

O vice-presidente Regional da Facisc para o Planalto Norte, Antônio Carlos Tiburske, destacou que são 235 km de extensão que estão no limite. “A situação atual e futura mostra que os movimentos dessa rodovia são extremamente lento e isso vai refletir cada vez mais no nosso desenvolvimento”.

A presidente da Associação Empresarial de Mafra, Valquíria Teixeira Rubbo, explicou que a BR-280 pois é o elo que liga e escoa a produção do Planalto Norte. “As associações do Planalto Norte são a voz que pode lutar pelo desenvolvimento da nossa região”. Uma pesquisa realizada entre o empresariado, destaca que em alguns anos a rodovia vai parar. “O trecho entre Mafra e Rio Negrinho vai entrar em colapso caso não façamos alguma coisa”.

O presidente da Facisc, Sérgio Rodrigues Alves, destacou a importância da rodovia para o desenvolvimento de Santa Catarina. “É uma causa justa e temos que nos engajar com isso”.

Próximos passos
Reunir todas as empresas, trazer as informações, emitir um manifesto que será entregue a todos os órgãos responsáveis são ações que foram definidas pelos presidentes das Associações como prioritárias.

Dados Relevantes BR-280
• Principal acesso rodoviário do Planalto Norte Catarinense aos Portos Catarinenses
• Por esta rodovia, são transportados vários commodities representativos das exportações e importações, como tubos e perfis de aço, derivados da celulose, arroz, madeira, soja, entre outros.
• Importante função de ligação entre os polos produtivos presentes na sua área de influência, tanto em Santa Catarina quanto no Paraná́, aos portos de São Francisco/SC e Paranaguá́/PR. Porém, como existe uma grande urbanização ao longo da rodovia o custo do transporte de longa distância do escoamento de produtos sofre interferência direta das mesmas.
• Outra função relevante do segmento em estudo é servir de apoio ao turismo, ligando o Planalto norte de Santa Catarina e o Centro-Sul Paranaense ao litoral do estado de Santa Catarina.
• DNIT tem 5 milhões para investimentos na rodovia

Boletim Econômico de março destaca crescimento do PIB catarinense em 2021

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) lançou nesta segunda-feira, 7, o Boletim de Indicadores Econômico Fiscais de março, que traz uma estimativa do crescimento do PIB catarinense em 2021, que fechou o ano em 8,3%. Esse valor faz parte de uma estimativa que a SDE realiza a cada três meses.

Santa Catarina teve um desempenho positivo com uma das maiores taxas de crescimento entre os estados brasileiros, superando com folga o crescimento da economia brasileira, cuja média foi 4,6%, e de São Paulo, a economia mais competitiva do país, que foi 5,7%.

“Estamos acima da média nacional e temos os melhores índices de emprego. Além da produção econômica voltada para o mercado interno, o Estado teve desempenho positivo e acima da média no que se refere também ao comércio exterior”, destaca o Secretário Luciano Buligon, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE).

ndústria de Transformação e Serviços

Em Santa Catarina, ao longo de 2021, especialmente no primeiro semestre, tanto a indústria de transformação como o comércio tiveram crescimento expressivo, entre os maiores do centro-sul do País. O setor de serviços foi o último a se recuperar da crise provocada pela pandemia, mas fechou dezembro com a maior taxa de crescimento frente aos demais setores e também na comparação com os doze maiores estados do Brasil.

A indústria de transformação cresceu 10,2%, sendo que o único segmento que retraiu foi o da fabricação de Produtos Alimentícios (-10,4%).  Todos os demais segmentos cresceram, com destaque para a metalurgia básica, veículos automotores e máquinas e equipamentos. Os segmentos têxtil e do vestuário tiveram recuperação expressiva após as dificuldades enfrentadas em 2020.

O setor dos serviços, de maior peso no PIB, foi o último a sair da crise e é o que tem se mostrado mais dinâmico, com crescimento de 7,6%. Entre os segmentos que compõem o setor, o comércio é o de maior participação e cresceu 8,6% no ano passado, frente a uma média nacional de 5,5%.

Na comparação com os demais estados brasileiros, o comércio estadual teve o nono maior crescimento em 2021, mas foi o maior do sul do país e o segundo maior do eixo sul-sudeste, apenas superado pelo Espírito Santo.

 

O número de postos gerados no ano passado, de 167.854, representa o maior saldo da série histórica iniciada em 2004. Foi o quinto maior número de postos criados no País, atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Todos esses estados são mais populosos e têm economias maiores.

Os empregos formais cresceram 7,94% em 2021, a maior variação do eixo Sul-Sudeste e acima da média brasileira, de 7,08%.

“O PIB de 2022 deverá desacelerar e o crescimento do mercado encontrará obstáculos diante das dificuldades enfrentadas pelo País, mas a economia catarinense passa por um bom momento. Os dados consolidados de 2021 demonstram um crescimento robusto e difuso entre seus mais diversos setores e segmentos, confirmando a competitividade do Estado na comparação com os demais”, conclui o economista da SDE, Paulo Zoldan.

 

sc.gov.br

Mulheres conquistam cada vez mais espaço no associativismo catarinense

Cada vez mais presente no mundo dos negócios, as mulheres estão à frente de cerca de de 9,3 milhões de negócios no Brasil, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo IBGE. Com tanto destaque no empreendedorismo brasileiro, elas conquistam cada vez mais espaço também nas lideranças empresariais de todo o estado de Santa Catarina. Exemplos não faltam de mulheres que estão à frente da associações empresariais que compõem o Sistema Facisc, formado por 149 associações e mais de 35 mil empresas. Elas são presidentes, diretoras, associadas, nucleadas e colaboradoras das ACIs.

O relatório GEM – Global Entrepreneurship Monitor, principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, coloca o Brasil em sétimo lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de empreendimentos iniciais. Já no universo associativista, onde elas se dedicam voluntariamente nas associações empresariais como diretoras e presidentes de entidades, representam cerca de 20% do total de presidentes.

Para a diretora de Integração da Facisc e vice-presidente da Associação Empresarial de Lages (Acil), Janelise Royer dos Santos, quando é levado em conta todo o histórico do associativismo em Santa Catarina e no Brasil, este número é considerado muito bom, pois já foi muito menor. “Era em torno de 12% quando eu estava na presidência do CEME, e tende a crescer muito mais, pois as mulheres estão mais participativas e integrando as diretorias. Hoje as mulheres já estão incorporadas no papel de empresárias e sentem a força que existe no compartilhamento do conhecimento. A mentalidade vem mudando, pois antes as mulheres tinham mais receio de se colocar a frente, por questões diversas, como o medo de não ser capaz de exercer a liderança”. Outro ponto ressaltado por Janelise é em relação ao aprendizado colaborativo. “O papel da mulher vem mudando quando cada uma de nós vai aprendendo e perdendo o medo. Da mesma forma que o homem aprende com a mulher a ter mais empatia, a olhar a gestão de forma mais sistêmica, ter uma liderança mais cooperativa e entender o papel de cada um, a mulher também aprende com o homem a questão da objetividade, a aceitar os desafios e ir se capacitando durante o processo”, explica.

Maravilha

É de Maravilha, no Extremo Oeste Catarinense, que despontou a atual liderança do Conselho Estadual da Mulher Empresária, Poliana de Oliveira. Além de liderar 76 núcleos de mulheres empresárias, que reúnem mais de 1.300 empreendedoras, Poliana está a frente do Grupo Oliveira, é diretora da Mulher Empresária da Facisc. Também foi presidente da Associação Empresarial de Maravilha. “O associativismo faz parte da minha vida há mais de 10 anos e me trouxe um grande crescimento pessoal e profissional. O que aprendi nesse período é imensurável”.

Jaraguá do Sul
Um desses exemplos vem de Jaraguá do Sul. A empresária Ana Clara Franzner Chiodini, de apenas 29 anos, acaba de ser eleita como presidente de umas das mais representativas entidades, a Associação Empresarial de Jaraguá do Sul. Com 1.500 associados, não é a primeira vez que a Acijs, tem mulheres como presidentes. Fundada em 1938, a empresária é a terceira mulher a ocupar a presidência. “Fazer parte da diretoria de uma entidade que há mais de 80 anos representa a classe empresarial é uma grande honra. Significa a oportunidade de poder dar continuidade a uma bela história de representatividade empresarial e de compromisso com o setor produtivo, mas também de renovação no envolvimento com a comunidade. As mulheres têm uma representatividade muito forte nas empresas de Jaraguá do Sul e consequentemente na nossa entidade”, explica. Ana Clara é diretora Administrativa e Financeira do Grupo Agricopel.

Xanxerê

Outro exemplo vem de Xanxerê. Irene Sá Affolter é presidente da Associação Empresarial de Xanxerê e também é vice-presidente Regional do Conselho Estadual da Mulher Empresária (Ceme). Entusiasta do Sistema associativista há mais de 30 anos, a empresária lidera a Acix e está à frente de grandes projetos como a Faex Energy e a Expofemi. “Eu desejava mais envolvimento da minha empresa com o todo e o associativismo me abriu as portas para isso”. É proprietária da escola de idiomas FISK.

São José

Na Associação Empresarial da Região Metropolitana (AEMFLO) cerca de 43 mil empresárias fazem ou já fizeram parte da história da entidade desde a sua fundação em 1984. Entre o período de 2017 a 2021, a associação teve sua primeira presidente mulher. A empresária Nadir Koerich, que é diretora de Educação Empreendedora da Facisc, e integra o Conselho Superior da AEMFLO. “De lá pra cá, aprendi muito e tive o privilégio de atuar ao lado de empresários com vasta experiência e comprometidos com o Associativismo por Resultado”, explica Nadir que foi a primeira mulher a assumir a presidência após 33 anos.

Itajaí

Na Associação Empresarial de Itajaí, uma mulher também acaba de assumir a presidência pelos próximos dois anos, Gabriela Kelm do Nascimento. Ela já fez parte da diretoria da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú (ACIBalc), do Conselho Estadual de Jovens Empreendedores (CEJESC), e, na ACII, a qual integra há 10 anos, já participou do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE), tendo atuado em programas como o Geração Empreendedora entre outros. Gabriela é franqueadas Óticas Carol com sete lojas em Itajaí, Balneário Camboriú e Barra Velha.

Mulheres na Facisc
Atualmente a Facisc conta com grandes líderes mulheres na sua diretoria, além de Janelise e Poliana, também estão
Ciça Müller e Magda Bez de Balneário Camboriú, Thayni Librelato de Orleans, Giovana Giacomolli de Palmitos, Isabel Baggio de Lages e Maria Izabel Pinheiro Sandri de Itajaí.

Mais dados
Uma pesquisa aponta que 55% das mulheres brasileiras decidiram iniciar seus próprios negócios por necessidade de obter renda. Outro dado que se destaca no universo feminino é em relação ao trabalho autônomo, que se tornou uma das principais alternativas em meio à pandemia. A modalidade gerou mais de R$ 3 bilhões em renda no primeiro semestre de 2021. Pesquisa feita pela Closeer, uma plataforma de freelancers, mostra que 70% desses profissionais no Brasil hoje são do sexo feminino.

Rio Negrinho terá o Programa Geração Empreendedora em 2022

Reafirmando seu papel como disseminadora do empreendedorismo, a Facisc dá início a mais uma edição do Programa Geração Empreendedora que busca despertar, estimular e orientar o desenvolvimento do perfil empreendedor e a cultura associativista junto dos estudantes do ensino médio.

A oitava edição do Programa inicia com a divulgação dos municípios que serão selecionados para levar o projeto às escolas locais. Terão o programa aplicado em suas escolas os municípios de: Anchieta, Araranguá, Balneário Camboriú, Biguaçu, Brusque, Caibi, Capinzal, Concórdia, Corupá, Criciúma, Cunha Porã, Dionísio Cerqueira, Garopaba, Içara, Imbituba, Itajaí, Itapema, Ituporanga, Joinville, Lages, Mafra, Maravilha, Orleans, Palhoça, Palmitos, Presidente Getúlio, Rio do Sul, Rio Negrinho, Santa Helena e Tunápolis, São Bento do Sul, São Miguel do oeste, Sombrio, Tijucas, Treze Tílias, Tubarão e Xanxerê.

O programa é dividido em etapas que acontecem ao longo do primeiro semestre e é desenvolvido em parceria com as Associações Empresariais por meio dos empresários voluntários dos Núcleos de Jovens Empreendedores do Cejesc e Núcleos das Mulheres Empresárias do Ceme, que assumem o papel de multiplicadores, orientando os jovens durante o projeto.

A próxima etapa será as capacitações dos voluntários responsáveis por formar e orientar os estudantes participantes.

As capacitações serão realizadas nos seguintes locais e datas: 

14.03.2022 em Florianópolis na sede da Facisc

21.03.2022 em São Miguel do Oeste no Coworking da ACISMO

 

Os encontros serão exclusivos para os multiplicadores e acontecerão de forma híbrida das 09h00 às 17h00.

Programa Mulheres+Tec: Fapesc destina recursos para ampliar liderança feminina em startups

Um levantamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) concluiu que, entre as empresas que participam dos programas de fomento, apenas 25% são lideradas por mulheres. Para mudar esse panorama, a fundação lançará neste 8 de março o programa “Mulheres+Tec”, que vai destinar R$ 1,4 milhão para dar suporte a 24 startups catarinenses.

A intenção é ampliar a participação de mulheres no mercado tecnológico e reforçar o papel de lideranças femininas como fundadoras e gestoras de startups.

Levando em consideração o contexto nacional, em que apontava menor participação das mulheres no setor de inovação, o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, decidiu criar uma comissão para analisar os programas de fomento da fundação e o equilíbrio entre os proponentes de projetos. “Identificamos maior prevalência de homens na inovação e um equilíbrio em outras áreas, como bolsas e pesquisa. Dessa forma, criamos algumas estratégias e uma delas é este edital. Estamos com uma ótima expectativa” , explica.

Cada empreendedora aprovada receberá R$ 60 mil para investir em sua startup, além de capacitação realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do estado. Serão contempladas quatro empresas de cada região (Norte, Vale do Itajaí, Sul, Grande Florianópolis, Serra e Oeste). Os recursos poderão ser usados para aquisição de equipamentos, materiais, serviços, consultoria e até contratação de bolsistas.

 

De acordo com a gerente de Inovação da Fapesc, Gabriela Mager, o programa será lançado em parceria com o Sebrae para apoiar as empresas de base tecnológica lideradas por mulheres. “Para incentivar e dar mais visibilidade à participação feminina no ecossistema de TI, nós desenvolvemos esse programa. Podem se inscrever empresas lideradas por mulheres, em que elas sejam sócias e também gestoras”, explica.

Se apenas uma em cada quatro empresas que pedem fomento da Fapesc são lideradas por mulheres, o contexto nacional é ainda mais desafiador. Segundo Tatiana Takimoto, uma das coordenadoras do Programa Mulheres+Tec, apenas 7% das startups têm mulheres como gestoras. “Por isso é muito importante a gente ter um novo edital exclusivo para mulheres porque isso abre oportunidades”, defende. “As mulheres são muito questionadas a respeito da maternidade, se terão condições de acelerar seus negócios e isso as impede de entrar no mercado e receber investimento.”

Equilíbrando os papéis

A dupla, tripla ou quádrupla jornada vivida por mulheres que precisam ao mesmo tempo serem pesquisadoras, empresárias, mães e donas de casa emperra o avanço do empreendedorismo feminino. “Por isso elas não assumem o posto de CEO da empresa e acabam dividindo com os colegas”, explica Camila Nunes, que também coordena o programa. “Acredito que impulsionar negócios geridos por mulheres vai incentivá-las a buscar mais capacitações. Com essas capacitações, elas vão ter mais possibilidades dentro das empresas”.

Para concorrer aos recursos e às capacitações do Programa Mulheres+Tec, é preciso fazer as inscrições até 8 de abril na plataforma da Fapesc. Acesse o edital completo em www.fapesc.sc.gov.br.

 

Em Santa Catarina, a Fapesc tem sido uma parceira das empreendedoras e incentivado a aceleração de suas startups. É o caso de Ana Paula Leite, de Florianópolis, que desenvolveu a Mingoo – uma plataforma para turismo guiado por áudio.

Ana Paula submeteu sua ideia inicialmente no Programa Nascer, desenvolvido pela Fapesc em parceria com o Sebrae. Depois de aperfeiçoar o projeto e ter um plano de negócios, participou do Inovatur II, também realizado pela fundação junto com a Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina (Santur).

“O Nascer me deu o apoio de fazer o plano de negócio, de entender aquela ideia. E o Inovatur está me dando toda mentoria e todo apoio para seguir com essa ideia e a verba também. A verba é o que possibilitou fazer a plataforma, que entra no ar daqui duas semanas”, destaca.

Somente com ajuda desses dois programas foi possível entrar nesse mercado e ter toda a orientação necessária para poder empreender e buscar investimento. “A tecnologia é um ambiente mais masculino. Desde que a gente nasce, é enraizado isso na gente. Mas isso não quer dizer que não pode mudar. E esses programas, como o Nascer e o Inovatur, ajudam muito isso.”, defende.

 

Mirian Thizon Berejuck, de Criciúma, também está adentrando no empreendedorismo tecnológico. Engenheira por formação, ela já estava acostumada com ambientes que são predominantemente masculinos. “Quando iniciei no mercado de trabalho também havia uma relação baixa de mulheres para homens, mas com o tempo foi aumentando. Ainda somos em minoria, mas a diferença vêm reduzindo com o tempo”, confessa.

Miriam foi aprovada no Programa Centelha, o que possibilitou a criação da empresa Medeor, da área de fortalecimento muscular e saúde. Ela se orgulha de todas as conquistas alcançadas até agora.

“A minha geração ainda carrega as responsabilidades de mulher, mãe e dona de casa. O desafio maior está em abrir mão disso pela divisão de tarefas. Soma-se essa função à dedicação que exige estar em um contexto de tecnologia, onde coisas novas surgem a todo o momento e temos que buscar novas soluções, mais a rotina operacional de uma empresa”

Por isso, Ana Paula e Miriam comemoram o lançamento do Programa Mulher+Tech da Fapesc e acreditam que isso vai incentivar ainda mais o avanço de lideranças femininas dentro das startups.

 
Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de SC – Fapesc

Economia de SC tem 2° maior crescimento do país em 2021

A economia catarinense encerrou 2021 com crescimento de 6,4% na comparação com 2020, conforme o Índice de Atividade Econômica (IBC), apurado pelo Banco Central. O índice é considerado uma prévia do PIB. Segundo análise do Observatório FIESC, essa foi a segunda maior expansão no país, atrás apenas do Rio Grande do Sul. Na média nacional, o avanço foi de 4,5% na mesma base de comparação.

“Conforme o Observatório FIESC, a atividade industrial catarinense foi impulsionada, sobretudo, por setores de alta intensidade tecnológica. Esse resultado sustentou os níveis de produção em patamar de pré-pandemia ao longo do ano. Mesmo com as distorções do mercado, a expansão do setor da construção e a elevação da demanda externa por insumos industriais tiveram papel importante para o aquecimento da economia industrial catarinense.

Assim como a Indústria, o setor de Serviços também contribui para o crescimento da atividade econômica catarinense, com expansão de 14,8% em 2021. O desempenho foi superior ao crescimento nacional de 10,9%, com destaque nas Atividades turísticas e nos Serviços prestados às famílias. Apesar disso, ambas as atividades ainda se encontram em nível abaixo do pré-pandemia.

 

FIESC

Laine Valgas e Affonso Kulevicz estarão em Rio Negrinho

Como ser protagonista da própria história e não coadjuvante?

Rio Negrinho receberá a jornalista Laine Valgas e o educador físico Affonso Kulevicz.

Venha descobrir nesta palestra organizada pelo Núcleo de Mulheres Empreendedoras da Acirne: “Reinventando-se: a arte de se descobrir de novo” que acontece no dia 10 de março.

Não deixe de participar deste evento que será incrível!

Data: 10 de março
Horário: 19h
Local: Sociedade Musical.

Inscreva-se já!

Whatsapp: 47 3644-2131 ou com integrantes do Núcleo.

Ginástica laboral leva qualidade de vida a trabalhadores do Planalto Norte

Todos os dias, 4.000 trabalhadores do Planalto Norte deixam seus postos de trabalho por um breve período para praticar ginástica laboral. Através dos exercícios, aliviam desconfortos musculares, ganham mais disposição e reduzem o estresse. Os profissionais integram 18 empresas de São Bento do Sul, Rio Negrinho, Campo Alegre e Mafra que participam do Programa Saúde e Qualidade de Vida oferecido pelo Sesi.

Além dos benefícios diretamente relacionados à saúde dos trabalhadores, a ginástica laboral também possibilita importantes ganhos às empresas. Levantamento realizado indica que, com maior bem-estar dos funcionários, a falta ao trabalho reduz 41%, os custos médicos caem 60% e as chances de trocar de empresa diminui em 81%. Um sistema de gerenciamento permite o total acompanhamento do andamento do programa pela empresa.

“Entre os vários benefícios da ginástica laboral, posso destacar a redução da fadiga após horas de trabalho, a melhora significativa do condicionamento físico e a integração das pessoas no ambiente fabril”, destaca Jair Alves dos Santos, gerente de recursos humanos da Buddemeyer, empresa que é pioneira no programa e está completando 20 anos de atendimento pelo Sesi. “O resultado é um colaborador com mais qualidade de vida, saudável e feliz no ambiente de trabalho”, acrescenta.

A condução da ginástica laboral é realizada por profissionais de Educação Física. A equipe do Sesi é composta por 14 profissionais da área. Os exercícios são planejados para cada tipo área, analisando a pesquisa do perfil de saúde dos trabalhadores. “É possível personalizar o programa à necessidade de cada ambiente de trabalho, atendendo as pessoas de forma personalizada e eficiente”, esclarece Francine Beyer Baumel, supervisora de saúde do Sesi.

Os participantes da ginástica laboral aprovam o programa. “Os alongamentos ajudam muito a flexibilizar os músculos do corpo. Ganhamos mais disposição e energia, além de sair um pouco da concentração do trabalho para algo descontraído. Vale muito a pena participar”, diz Renata Milniez, funcionária da Oxford, empresa que adota o programa.

Para complementar a ginástica, os profissionais de Educação Física também oferecem dicas de saúde que ajudam a tornar melhor o dia a dia das pessoas. Segundo o Prêmio Marca Brasil, da revista Cipa, o Sesi foi reconhecido pelo 15º ano como o melhor programa de ginástica laboral do Brasil.

 

Conselho Municipal de Meio Ambiente elege nova presidência

O Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) de Rio Negrinho elegeu nesta manhã a nova diretoria para o ano de 2022. Os conselheiros se encontraram no auditório do Samae, onde deliberaram a agenda de trabalhos para a gestão e a posse da nova diretoria. Na ocasião, o engenheiro Emerson Schoeffel foi reconduzido à presidência, tendo como vice João Vitor Mathias.

O Comdema é um órgão criado para discussão de ideias e soluções para o município em relação à utilização dos recursos naturais e recuperação dos prejuízos ambientais. Ele é formado por representantes da sociedade civil organizada e setor público.

Vacinação contra gripe deve imunizar 11 mil trabalhadores na região

A campanha de vacinação contra a gripe deve imunizar 11 mil trabalhadores nas cidades do Planalto Norte. Empresas de todos os portes e segmentos, incluindo indústrias, comércio e prestadoras de serviços, podem aderir à programação do Sesi. A contratação inicia dia 10 e segue até 24 de fevereiro, através do site adesaovacinacao.sesisc.org.br. Em Santa Catarina, 150 mil doses estarão disponíveis nesta primeira etapa da campanha.

Neste ano, estarão sendo aplicadas as vacinas trivalente e quadrivalente. Ambas oferecem proteção contra os vírus H1N1, H3N2 e B (Victoria). De acordo com a supervisora de saúde do Sesi, a vacinação ganha importância pelo fato que, desde o final do ano passado, o vírus H3N2 vem se disseminando rapidamente. “Paralelamente à vacinação contra a Covid, é essencial a imunização da gripe, que está circulando de forma mais intensa”, destaca Francine Baumel.

Nessa primeira etapa, serão distribuídas 11.200 doses para o Planalto Norte, contemplando as cidades de São Bento do Sul, Rio Negrinho, Mafra, Campo Alegre, Itaiópolis e Papanduva. A vacinação terá início na primeira quinzena de março e empresas com mais de 25 funcionários e autorizadas pela Vigilância Sanitária poderão fazer a aplicação em suas dependências.  Indústrias filiadas a sindicatos patronais filiados à FIESC têm descontos nos valores. Para a comunidade em geral, a compra da vacina, a depender da disponibilidade, poderá ser solicitada a partir do dia 20 de março.