Rio Negrinho terá curso de combate à formiga cortadeira

A região do Planalto Norte Catarinense tem em sua economia diversas atividades ligadas à produção de madeira. Fabricação de móveis, pallets e embalagens de madeira, papel, papelão, embalagens de papel, celulose, madeira serrada e biomassa são algumas delas. Para suprir toda essa demanda por madeira existe a silvicultura, que na nossa região se destaca principalmente pelo cultivo de pinus e eucalipto. “Em Santa Catarina, cerca de 80% do plantio de árvores para produção de madeira é com pinus. Os outros 20% são de eucalipto. Existem outras culturas, mas são inexpressivas se comparadas com essas duas”, explica Mauro Murara Jr, engenheiro florestal e diretor executivo da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR).

De acordo com o último levantamento feito pela ACR, publicado no anuário estatístico da associação, São Bento do Sul e Rio Negrinho ocupam destaque no cenário catarinense quanto à geração de empregos formais em setores relativos à produção ou utilização de madeira. Depois de Caçador, que lidera a lista com aproximadamente 7 mil postos de trabalho, está São Bento do Sul, com mais de 5 mil postos. Rio Negrinho ocupa a quarta posição e emprega quase 4 mil pessoas. Juntas, as duas cidades são responsáveis por quase 9 mil vagas de emprego nos segmentos de silvicultura, indústria madeireira, celulose e papel e móveis de madeira.

Setor amigo do meio ambiente

Engana-se quem vê o setor florestal e madeireiro como inimigo do meio ambiente. Muito pelo contrário, o cultivo de árvores surgiu justamente para suprir a demanda por esta incrível matéria-prima, que é a madeira. Para não acabar com a reserva natural de árvores nativas o setor se organizou e desenvolveu a silvicultura. Hoje, Santa Catarina é referencia para o mundo, com a melhor taxa para a produção de madeira de pinus, além de ser um dos principais estados com programas de proteção ao meio ambiente. “Em Santa Catarina temos uma média de 1,5 hectare de área nativa protegida para cada hectare de área plantada. O que representa mais de 990 mil hectares de área preservada pelo setor florestal catarinense”, explica Murara.

Profissionalização da atividade

Fundada em 1975, a Associação Catarinense de Empresas Florestais surgiu para fortalecer e organizar o setor de árvores plantadas em Santa Catarina. Desde lá, inúmeros projetos foram colocados em prática, o que resultou na excelência da silvicultura catarinense. Porém, o trabalho é incessante. Constantemente a associação realiza reuniões, cursos, treinamentos e programas para atualização e modernização dos profissionais do setor. “Preparamos um curso direcionado ao combate da formiga cortadeira, que ataca as mudas e causa um grande prejuízo. Esse curso será ministrado em Rio Negrinho e conta com o apoio da Associação Empresarial de Rio Negrinho (ACIRNE), através do Núcleo de Meio Ambiente”, diz o diretor executivo da ACR. O coordenador do núcleo, João Vitor Daufembach Matias, que também é engenheiro florestal, explica que a iniciativa veio de encontro com as necessidades de muitas empresas e produtores da região. “O treinamento trata do controle populacional de formigas em reflorestamentos e consiste em realizar a dosagem certa de formicidas, sem prejudicar o meio ambiente nem a saúde das pessoas que trabalham diretamente no plantio de árvores”, afirma.

O curso de combate à formiga cortadeira, promovido pela Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), também conta com o apoio das empresas Renova e Mobasa. Está marcado para o dia 26 de março (terça-feira) e será realizado em duas etapas. Na parte da manhã, na sede da ACIRNE, acontece a parte teórica. Durante a tarde, na empresa Renova (associada à ACR), ocorre a parte prática. As taxas de inscrição custam: R$ 60 para profissionais de empresas associadas à ACR; R$ 70 para profissionais de empresas associadas à ACIRNE e R$ 80 para não associados. Interessados devem entrar em contato com a ACR através dos telefones: (49) 3251-7306 e (49) 991-560-675, ou pelo email [email protected]. As vagas são limitadas.

SERVIÇO:

O que: Curso de Combate à Formiga Cortadeira

Quando: 26 de março

Onde: Rio Negrinho (SC)

Fazenda e FIESC avançam na discussão sobre os incentivos

Diretores e técnicos da Federação das Indústrias (FIESC) reuniram-se na tarde desta sexta-feira (15) com o secretário da Fazenda, Paulo Eli, para avançar na discussão da nova política de incentivos fiscais do Estado. No encontro, que também contou com a participação do secretário da Agricultura, Ricardo de Gouvêa, ficou estabelecido que os diferentes setores industriais terão encontros específicos para aprofundar as discussões, começando pelo têxtil, no próximo dia 20.

O presidente da Câmara Tributária da FIESC, Evair Oenning, e o diretor institucional e jurídico da entidade, Carlos José Kurtz, defenderam a manutenção dos incentivos e que, questões polêmicas sejam avaliadas com os representantes dos respectivos segmentos. “A secretaria da Fazenda fez um gesto importante ao abrir espaço para o diálogo. Vamos discutir competitividade e geração de empregos. Entendemos que incentivo não é renúncia fiscal, mas sim, incremento de produção, criação de novos empregos e ferramenta para permitir a isonomia na competição com empresas instaladas em locais com carga tributária menor. Este é um passo importante para consolidar uma nova política industrial”, disse Oenning.

Conforme Eli, o governo pretende estimular a produção local e simplificar o sistema tributário. Ele citou como exemplo a indústria têxtil, que passará a ter legislação única.

 

Fiesc

Emprego na indústria cresce 0,4%, mostra pesquisa

Os Indicadores Industriais de janeiro confirmam a trajetória de recuperação da indústria, com o aumento do emprego, das horas trabalhadas na produção e no nível de utilização da capacidade instalada. “Essas três variáveis, diretamente associadas à atividade industrial, começaram 2019 em patamar superior ao registrado no mesmo mês de 2018”, afirma a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O emprego cresceu 0,4% em janeiro frente a dezembro na série livre de influências sazonais. É o terceiro mês consecutivo de expansão do emprego, que registra uma alta de 0,5% em relação a janeiro de 2018. As horas trabalhadas na produção subiram 1,5% em janeiro frente a dezembro na série de dados dessazonalizados. Na comparação com janeiro de 2018, a alta foi de 1,4%.

Além disso, nível de utilização da capacidade instalada aumentou 0,7 ponto percentual frente a dezembro e alcançou 78,3% em janeiro. Em relação a janeiro de 2018, o crescimento foi de 0,2 ponto percentual, informa a pesquisa da CNI. “A expectativa é que a trajetória de recuperação da atividade se mantenha nos próximos meses”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Quedas

No entanto, o faturamento, a massa real de salários e o rendimento médio do trabalhador da indústria recuaram no primeiro mês do ano e continuam abaixo do verificado em janeiro de 2018. O faturamento caiu 2% frente a dezembro na série com ajuste sazonal e é 0,2% inferior ao de janeiro de 2018.

A massa real de salários teve queda de 1,2% na comparação com dezembro, com o ajuste sazonal.  “A queda reverte parcialmente o crescimento do mês anterior, de 2,1%”, diz a pesquisa. Em relação a janeiro do ano passado, a queda da massa real de salários é de 0,9%. O rendimento médio real dos trabalhadores diminuiu 2,4% em janeiro frente a dezembro, também na série dessazonalizada, e está 1,4% menor do que o de janeiro de 2018.

 

Agência CNI de Notícias

Melhorias para os negócios, inovação e outros temas atuais estarão em destaque na Convenção das Soluções Empresariais 2019

Vem aí mais uma Convenção das Soluções Empresariais. O evento será realizado nos dias 20 e 21 de março no auditório da nova sede da Facisc. Já consagrada no meio associativista, o evento reunirá diretores, executivos, comunicadores e comerciais das associações empresariais de SC e também de outros estados.

Com o propósito de gerar melhorias para os negócios da associações, a programação trará conteúdos variados que tratarão além dos temas ligados ao dia-a-dia das Soluções, outros assuntos como inovação, marketing, personalidade e comportamento também serão abordados no evento por especialistas renomados, como por exemplo, Lúcia Haracemiv, Roni Cunha Bueno, Alex Cavalcante e Daniel Leipnitz. “Queremos que o evento proporcione aos participantes momentos para capacitação profissional e também para o crescimento pessoal, motivando e fornecendo informações para que possam contribuir para o desenvolvimento dos negócios das entidades “, destaca o diretor de soluções empresariais, Ciro Cerutti.

Facisc leva pleitos catarinenses a Brasília

Com o propósito de aproximar o Sistema Facisc dos representantes catarinenses no Planalto Central, o diretor jurídico, André Daher e o assessor da Federação, Murilo Gouvea dos Reis, viajam a Capital Federal nos dias 13 e 14 de março para uma rodada de visitas aos representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, a Câmara Federal, o Senado, os tribunais TST, STF e STJ, e em outros órgãos federais e instituições públicas.

Além da aproximação, o objetivo desta ação de Relações Governamentais é falar com os senadores e deputados catarinenses sobre demandas do Sistema Facisc e empresas associadas, como por exemplo, alguns dos itens levantados no documento Voz Única, as reformas da previdência e tributária, o novo código comercial e as adequações das leis trabalhistas. “É importante que as ACIs enviem seus pleitos para que possamos levar aos senadores e deputados para que transformem em projetos de lei que desenvolvam mais a economia catarinense”, ressalta André Daher.

Os pleitos podem ser enviados até o dia 08 de março para o e-mail [email protected]

Pequenos negócios sustentam a geração de emprego no início de 2019

Em contrapartida às médias e grandes empresas, que fecharam mais de 25 mil vagas de trabalho, os pequenos negócios seguraram a geração de empregos no primeiro mês de 2019. Análise do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, relativos ao mês de janeiro, mostrou que as micro e pequenas empresas foram as principais responsáveis pela manutenção do nível de emprego no país. A exemplo do que ocorreu ao longo de todo o ano passado, elas mantiveram o saldo positivo de postos de trabalho, com a geração de 60,7 mil empregos formais. Já as médias e grandes empresas, ainda sofrendo o impacto da crise econômica, começaram o ano registrando uma extinção líquida de 25,7 mil vagas.

O estudo do Sebrae também confirma que os pequenos negócios do setor de Serviços lideraram a geração de empregos em janeiro, criando praticamente 40 mil postos de trabalho, mais de dez vezes a quantidade de postos gerados pelas médias e grandes neste setor. O desempenho do setor foi impulsionado principalmente pelas empresas que atuam no ramo imobiliário (19,6 mil empregos), nos serviços médicos e odontológicos (6,8 mil empregos) e nos serviços ligados à alimentação e bebidas (6,5 mil empregos). Na sequência, a Indústria de Transformação se destacou com a criação de 29 mil novas vagas. Em contrapartida, as micro e pequenas empresas do Comércio tiveram um saldo negativo (demitiram mais do que contrataram), no primeiro mês de 2019, tendo apresentado uma perda de 33,6 mil vagas de trabalho.

Segundo o presidente do Sebrae, João Henrique de Almeida Sousa, embora o saldo de empregos gerados pelos pequenos negócios no último mês de janeiro tenha ficado 26,4% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado, o resultado foi superior aos saldos verificados no mesmo mês de 2015, 2016 e 2017. “Os pequenos negócios continuam sendo a locomotiva que mantém a economia brasileira em movimento, em especial no que diz respeito à manutenção do nível de emprego”, comentou.

As MPE do estado de São Paulo foram as que mais geraram empregos em janeiro (15,8 mil empregos), acompanhadas pelas MPE de Santa Catarina (10,9 mil empregos) e do Mato Grosso (10,4 mil empregos). Apesar de as micro e pequenas empresas de São Paulo (região Sudeste) terem liderado a geração de emprego em janeiro/2019, foram os pequenos negócios da região Sul que criaram mais vagas de trabalho no primeiro mês deste ano (27,1 mil empregos), seguidas pelas MPE da região Centro-Oeste (18,9 mil empregos).

Facisc lança nova campanha para o Programa Empreender

Inspirada no conceito de trabalho colaborativo, da parceria e da união de forças para o alcance de melhores resultados, a Facisc lança neste dia 01 de março uma nova campanha para o Programa Empreender.

O objetivo é mostrar a relevância do Programa tanto dentro do Sistema como para a sociedade, especialmente na classe empresarial catarinense, a campanha pretende resgatar o significado do Programa já consagrado no Sistema associativista como uma ferramenta para o aumento da competitividade. “Queremos ressaltar as oportunidades oferecidas, simplificar a linguagem para ampliar o entendimento, padronizar a comunicação e principalmente despertar o orgulho de ser um integrante do Programa Empreender”, destaca o empresário e vice-presidente do Programa, Allan Edgard Kreutz.

A campanha mostra que muitos empresários passaram, passam ou irão encarar os mesmos desafios e nada melhor que compartilhar angústias e caminhos, para encontrar soluções e também dividir sua experiência com outros. “Nossa proposta é mostrar para o empresário que ele não está sozinho e que temos a ferramenta para estimular e facilitar o trabalho em conjunto em busca de soluções e benefícios comuns. Essa é a essência do Programa Empreender e queremos propagar isto, oportunizando o acesso a mais empresários por meio dos Núcleos Empresariais”, explica Allan.

O Programa Empreender acontece em toda Santa Catarina, operacionalizado pelas Associações Empresariais do Sistema FACISC. Para participar do Programa Empreender, o empreendedor deve procurar a Associação mais próxima ou acessar www.facisc.org.br/empreender.

Economia de SC tem perfil complementar à da Estônia, diz embaixador

Santa Catarina e a Estônia têm economias complementares e podem ampliar os negócios e as parcerias, principalmente em áreas como tecnologia da informação e educação, disse o embaixador do Brasil no país báltico, Roberto Colin, durante reunião na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta quarta-feira (27), em Florianópolis. “O grande gargalo é o desconhecimento. É um país que oferece grandes oportunidades, de maneira realista”, disse, lembrando que a Estônia é altamente digitalizada, com 99% dos serviços públicos on-line, e com um sistema educacional de referência, que ocupa a terceira posição no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA). O embaixador esteve acompanhado do cônsul honorário da Estônia para Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, Almir Maestri.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, apresentou ao embaixador um perfil da economia catarinense. “Santa Catarina tem uma indústria significativa e diversificada. A indústria de transformação responde por 27% do PIB do estado, a maior participação do setor no Brasil”, informou. Ele também salientou que a indústria do estado é composta por 745 mil trabalhadores, 34% dos empregos formais de Santa Catarina. “Somos diferenciados, protagonistas no empreendedorismo. E isso é um valor que nosso estado tem”, resumiu.

Aguiar disse ainda que a FIESC tem um programa de internacionalização com foco em ampliar a inserção catarinense na corrente de comércio. “A vinda do embaixador na FIESC é muito importante porque a Estônia é um país pequeno, mas com diferenciais na área de tecnologia e isso nos aproxima. Temos muita sinergia e esperamos avançar na parceria”, afirmou. Em relação a investimentos, o presidente da Federação também colocou à disposição a INVESTE SC, agência de atração de investimentos entre o governo catarinense e a FIESC, e apresentou o Observatório FIESC.
O embaixador ressaltou que a Estônia é um um país pequeno, sem recursos naturais expressivos. “O país conseguiu esse alto nível de digitalização com as startups de base tecnológica. É o país que proporcionalmente em relação à população tem o maior número de startups. A base de tudo é o sistema educacional”, explicou.

Colin ressaltou ainda que na área de comércio, apesar de a Estônia ter uma população pequena, 1,3 milhão de habitantes, a localização faz dela um importante hub. “Sua posição geográfica é vantajosa”, ressaltou, observando que o mercado estoniano não deve ser subestimado, pois pode ser porta de entrada para o mercado europeu. Ele informou ainda que existe a possibilidade de ser um residente virtual na Estônia. O empresário pode ter uma empresa no Brasil, por exemplo, mas ter os benefícios estônios, dentro dessa modalidade virtual.

 

Fiesc

Em São Bento do Sul, Diálogos Institucionais aborda o trabalho do Instituto de Meio Ambiente na região

A Associação Empresarial (Acisbs) recebeu na primeira edição dos Diálogos Institucionais de 2019, a gerente de desenvolvimento ambiental do Instituto de Meio Ambiente (IMA), Francine Nader. Além de responder pela regional de Canoinhas, ela assumiu a de Mafra, em janeiro deste ano. “Eu tenho 15 anos de serviço público, sou efetiva e sem vínculo partidário” iniciou sua apresentação.

A gerente falou dos procedimentos do Instituto, citando o trabalho na regional de Canoinhas e contando como está a organização em Mafra. “Hoje não tem como atender a fila de trabalho, pois há processos com bastante atrasos e desconhecemos o status atual de quem requereu. Há empresas que não existem mais, de pessoas que foram embora”.

Ela conta o que está sendo feito em Mafra para agilizar o trabalho. “Busco na sede de Florianópolis os processos, trago técnicos de fora para nos ajudar e acompanho visitas aleatórias para agilizar a demora”. Em Mafra, conforme a gerente, cerca de 20 a 30 pessoas estão sendo atendidas. Cerca de 70% dos processos em Mafra, correspondem a São Bento, Rio Negrinho e Campo Alegre.

Educação ambiental – Francine disse que está tentando resgatar o bom trabalho do IMA, citando os projetos de educação ambiental e se colocando à disposição para atender os empresários nas demandas. A gerente disse que o trabalho do IMA vai além dos processos, com a realização de palestras de conscientizando da população. “Tem o lado bom do IMA. O interesse do nosso trabalho é resolver problemas e não gerar” ressaltou.

Licenciamento

A gerente conta que atualmente os licenciamentos ambientais estão levando de 30 a 45 dias, desde que toda a documentação esteja em ordem. “Estamos fazendo uma força tarefa para vencer o problema da demora e temos trabalhado em dobro, contando com o apoio de técnicos de fora” conta.

Visitas – recentemente Francine visitou as prefeituras da região para que apresentem uma lista das prioridades. O presidente da Acisbs, Jonathan Roger Linzmeyer colocou à disposição do IMA a estrutura do Centro de Gestão Empresarial, para os encontros com empresários. “Nós temos a parceria com o BRDE, onde cedemos espaço para o atendimento ao empresário. Esse formato pode facilitar as demandas com o IMA” sugeriu.

Edital busca soluções inovadoras para o setor de energia

Startups, micro e pequenas empresas do setor de energia poderão receber apoio técnico e financeiro para desenvolver soluções inovadoras. O edital de inovação para indústria na área energética, lançado nesta terça-feira (26), no Instituto da Indústria, em Florianópolis, vai selecionar propostas para integrar o hall de soluções oferecidas pela empresa Engie. Os projetos serão desenvolvidos com suporte técnico e de pesquisa do SESI/ SENAI e com o apoio do Sebrae.

“Inovação tecnológica é essencial para um país que deseja uma indústria rica e que se insira no mercado global, com produtos de valor. Para termos isso, precisamos de instituições como o SESI e o SENAI, que fazem inovação para a indústria. Trabalhamos para ajudar na conexão entre a universidade e a indústria e ser uma ponte entre as startups e as grandes empresas”, comenta o cientista-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, André Pierre Mattei.

O desafio do edital da Engie contempla especialmente três áreas: inteligência operacional, para a otimização de recursos e equipes; análise de perfil e desagregação de carga, aumentando a eficiência dos processos; e saúde e segurança do trabalho. Para a Engie, o edital é uma iniciativa para fortalecer a atuação da empresa na área de soluções.

“Pretendemos nos aproximar do ecossistema de inovação e com isso diversificar conhecimentos, trocar experiências e receber soluções inovadoras para desafios reais”, destaca o diretor comercial e de inovação da Engie, Gabriel Mann.

Em todo o país, o Edital de Inovação para a Indústria contempla diversas categorias e vai investir até R$ 55 milhões para o desenvolvimento de projetos em empresas industriais de todos os portes, incluindo startups de base tecnológica.

::::: Confira o edital de inovação para a indústria. 

Projetos de SC aprovados em categoria de segurança do trabalho 
O edital de inovação contempla outras categorias. Na categoria Inovação em Segurança e Saúde no Trabalho e Promoção da Saúde, dois projetos catarinenses já foram aprovados na segunda etapa de seleção. Saiba mais sobre os projetos catarinenses aprovados.


Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina