Comitê Gestor do Programa Empreender tem encontro na nova sede da Facisc

Já em fase de acabamentos, o prédio da nova sede da Facisc recebeu nesta segunda-feira (02/07) os consultores regionais da Federação para reunião do grupo.

Liderados pelo diretor executivo, Gilson Zimmermann e pelo gerente, Rodrigo Busana, além de conhecer as futuras instalações da Federação, os profissionais trataram no encontro sobre o Programa Empreender, o planejamento estratégico da Federação, e programas como o Voz Única, Geração Empreendedora, Al Invest e as parcerias com a Abcomm/SC e o Sebrae.

“Estamos iniciando um novo momento e um novo capítulo da história da Federação e por isso queremos desde já integrar e engajar neste processo os consultores que são nossos elos institucionais com as ACIs nas regiões”, destacou Gilson.

Integrantes do núcleo contra enchente instalam ecobarreira

Uma estrutura que impede a chegada do lixo flutuante ao Rio. A ecobarreira instalada no último sábado, 30, pelos integrantes do Núcleo Comunitário Contra Enchente da Associação Empresarial de Rio Negrinho (Acirne), próximo a ponte do Gibaco, tem como objetivo o combate a poluição e análise da quantidade de lixo armazenado.

A estrutura da ecobarreira elaborada com materiais reciclados como bombonas de plástico envoltos por uma rede de proteção, impede que o lixo flutuante siga o curso das águas. O projeto nasceu dentro do planejamento estratégico do núcleo. O coordenador, Celso Fleischmann, destaca que o principal objetivo é despertar a conscientização de que lixo é no lixo. “Trabalhamos nessa linha de alertar sobre a importância de preservação ao meio ambiente e os enormes danos causados com a falta de cuidado de não jogar o lixo no local correto”, constata.

Ele também explica que em agosto, será possível construir estatísticas com o lixo recolhido e fazer assim um balanço nesse período. “Funcionando como um bloqueio, com a ecobarreira instalada será possível analisar a quantidade de material, tipo, e assim desenvolver mais ações de limpeza e conscientização”, reforça.

Fórum

Outro ponto citado por Celso é a atenção quanto ao plano de macrodrenagem de Rio Negrinho. “Queremos que a população participe de todo o desenvolvimento do plano e saiba quais os impactos. A partir disso, o Núcleo realiza no dia 11, às 19h na Acirne, o 1º Fórum de hidrologia e prevenção de cheias, trazendo entre os palestrantes, Adriano Augusto Ribeiro, que é o coordenador do plano e irá repassar todos os detalhes e informações sobre o andamento do projeto”, explica.

Participam também do evento, o jornalista e especialista em cheias na região de Porto União/SC e União da Vitória/PR, Dago Woehl, o coordenador regional da Defesa Civil de Santa Catarina, Antônio Edival Pereira com a moderação do Prefeito de São Bento do Sul, Magno Bollmann. A data, 11 de julho, marca 35 anos de uma das maiores enchentes que assolaram Rio Negrinho. Inscrições para o evento podem ser realizadas pelo site www.acirne.org.br ou pelo telefone 3644-2131.

 

Sessão solene comemora os 40 anos da Associação Empresarial de Rio Negrinho

Pela passagem dos seus 40 anos, a Associação Empresarial de Rio Negrinho (Acirne), recebeu na noite de ontem uma homenagem da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), por iniciativa do Deputado Silvio Dreveck. A sessão solene contou com a presença dos ex-presidentes, associados, representantes de entidades, comunidade e autoridades. Um vídeo abordando toda a história da Associação, o desenvolvimento, as reivindicações e conquistas foi apresentado no início, destacando o envolvimento em temas como o hospital, universidade, BR-280, parceria com o poder público entre outras diversas ações já realizadas em cada gestão.

O deputado estadual Silvio Dreveck, citou a importância dos trabalhos da entidade, refletindo sobre a participação de todos. “O nosso reconhecimento a todos os envolvidos, aos empresários que demonstraram na prática a luta por melhorias. Essa participação de todos é extremamente importante. Não é nos omitindo que iremos melhorar, precisamos participar”, relatou.

O deputado federal Mauro Mariani e ex-prefeito de Rio Negrinho, lembrou diversas ações realizadas em sua gestão e destacou a união de todos e os esforços. “Só pelos depoimentos do vídeo que acabamos de ver, Rio Negrinho tem muito que agradecer a todos vocês. Durante toda a trajetória foi possível ver a reconstrução, tempos difíceis, conquistas e o recomeço. A importância da capacitação foi fundamental e diversos modelos que temos hoje na cidade saíram de reuniões concebidas na Associação. A parceria com o poder público é algo de extrema importância. Vai tentar fazer isso em outra cidade pra ver se consegue. Temos que prestigiar quem produz e não penalizar”, completou.

Em nome dos ex-presidentes, Mario Sergio Zilli Bacic, destacou os trabalhos e o aprendizado. “Aprendi muito, a Acirne cresceu ao longo dos anos com a participação de todos e me apaixonei pelo associativismo”, ressaltou. Ele foi presidente da entidade de 1999 a 2001 e 2009 a 2012.

A atual presidente, Eliete Adriani da Cruz, agradeceu a todos pela presença, aos associados, nucleados, imprensa e colaboradores. “Sozinhos vamos mais rápido, juntos vamos mais longe. Pertencente ao maior sistema empresarial voluntário do Estado, a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), que está presente em 220 municípios, com 146 associações e reunindo cerca de 34 mil empresas dos mais diversos segmentos, a Acirne segue trabalhando para ampliar o associativismo, na crescente de sua representatividade, discutindo causas empresariais, fomentando capacitações e inovação. E onde queremos estar nos próximos 40 anos? O nosso papel também é de motivar as gerações futuras para a construção desse futuro e ampliar ainda mais essa história”, exaltou.

O prefeito de Rio Negrinho, Julio Cesar Ronconi, enalteceu a parceria com a entidade em diversos trabalhos. “O DEL, Programa de Desenvolvimento Econômico Local é um grande exemplo, no qual toda a sociedade está engajada e trabalhando junto para pensar no futuro de Rio Negrinho, em melhorias. Parabenizo a todos por esses 40 anos”, completou.

Após os pronunciamentos, uma placa em nome do parlamento catarinense em homenagem e reconhecimento foi entregue aos ex-presidentes, ao colaborador Adriano Hüebner e a Acirne.

Ex-presidentes

Otto Dílson Dettmer – in memoriam – gestão 1978 / 1983

Gilson Pedro Stoerbl – gestão 1986

Carlos Alberto Bonaccorso de Domenico – gestão 1986 / 1988 e 1997 / 1999

Gerson Luiz Tureck – gestão 1988 / 1991

Carlos Kmieck – gestão 1991 / 1993

Hilário Cordeiro – gestão 1993 / 1995

Benoni Hermógenes de Oliveira – in memoriam – gestão 1995 / 1997

Mario Sergio Zilli Bacic – gestão 1999 / 2000 e 2009 / 2012

João Paulo Ferreira – gestão 2001 / 2003

Gerson Sérgio Alves Klaumann – gestão 2003 / 2005

Rita de Cássia Alves – gestão 2005 / 2007

Marcos Rogério Pereira – gestão 2007 / 2009

Altair Ruthes – gestão 2012 / 2014

Germano Basso Júnior – gestão 2014 / 2016

Eliete Adriani da Cruz – atual – gestão 2017 / 2019.

Pequenos negócios devem se registrar no eSocial em julho

A partir da segunda quinzena de julho, as micro e pequenas empresas deverão aderir ao eSocial, o sistema informatizado da administração pública. Por meio dessa iniciativa do governo federal, os empregadores passarão a comunicar, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o FGTS. No caso dos Microempreendedores Individuais (MEI), que somam 6,8 milhões de empresários, não será necessário apresentar a certificação digital, de acordo com a Resolução CGSN nº 140/2018.

O objetivo do eSocial é simplificar a prestação de informações e reduzir a burocracia para as empresas, já que esse procedimento substituirá o preenchimento e a entrega de formulários e declarações, atualmente enviadas de forma separada a cada órgão. “A construção do eSocial para as empresas faz parte de convênio entre o Sebrae e a Receita Federal para criação de sistemas que simplifiquem a vida do empresário da micro e pequena empresa. É uma simplificação muito bem-vinda, principalmente para os donos de pequenos negócios, que na maioria das vezes cuidam sozinhos da gestão de suas empresas”, ressalta a diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae, Heloisa Menezes.

Na prática, as empresas terão que enviar periodicamente, em meio digital, as informações para a plataforma do eSocial. O cronograma de implantação do sistema terá cinco etapas. A primeira, em julho, será composta pelo cadastro do empregador. Em setembro, será a vez do registro dos dados dos trabalhadores e seus vínculos com as empresas. Na terceira etapa, em novembro, será obrigatório o envio das folhas de pagamento. Em seguida, em janeiro de 2019, passará a valer a substituição da GFIP – guia de informações à Previdência Social. A quinta etapa será cumprida também em janeiro do ano que vem, focará nos dados de segurança e saúde do trabalhador.

Em relação aos MEI, o eSocial vai abranger somente aqueles que contratam empregados. Os Microempreendedores Individuais continuarão usando o SIMEI, o sistema de recolhimento de tributos em valores fixos mensais do Simples Nacional, voltado ao MEI para geração da guia de recolhimento relativa à sua atividade empresarial. Aliado a isso, passarão a utilizar o eSocial para o cumprimento de obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias relativas ao trabalhador empregado.

Fonte: Sebrae   

Facisc: 47 anos de valores e conquistas em prol de SC

A frente de 146 associações empresariais presentes em 220 municípios, a entidade reúne hoje cerca de 34 mil empresas dos mais diversos segmentos. Uma referência no estado e no país, a Facisc se sobressai pela construção de uma história baseada em valores éticos, como o profissionalismo, a transparência, a honestidade e o apoio ao empreendedorismo.

A história da entidade foi construída com o trabalho voluntário de centenas de empresários espalhados por todo o estado, e o crescimento é visível nos números e ações que são motivo de orgulho para os seus representantes.

A começar pela sustentabilidade financeira oferecendo soluções para a classe empresarial, a Facisc também exerce a sua representatividade em ações sociais e políticas realizadas por meio de projetos específicos, como por exemplo, o Programa Empreender, que há mais de 25 anos contribui para a competitividade empresarial, o Geração Empreendedora, que despertar e estimular o espírito empreendedor e a cultura associativista em estudantes de ensino médio e o Voz Única que  unifica a voz da classe empresarial em torno das necessidades para o desenvolvimento econômico do Estado, subsidiando planos de ação dos governantes.

Este ano o aniversário tem um motivo a mais para comemorar. Em breve será inaugurada a sede própria da entidade, um projeto sonhado e conquistado com muito trabalho. “Nossa sede é reflexo do nosso crescimento e força representativa. Nós acreditamos que o segredo é trabalhar juntos e em prol de todos, desta forma colaboramos com a construção de uma Santa Catarina mais competitiva e sustentável”, destaca o presidente Jonny Zulauf.

A inovação de Rio Negrinho perde um grande batalhador

Douglas Guimarães Damiani era natural de São Paulo e há anos morava na cidade de Rio Negrinho. Empreendedor nato, engenheiro mecânico de formação, inovador e gestor, sempre compartilhava o sonho de uma Rio Negrinho tecnologicamente desenvolvida.

Era presidente da Rinetec – Incubadora Tecnológica e foi Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico quando ela foi estabelecida. Também quando atuou na Administração Municipal aconteceu a primeira edição do Natal Encantado.

Como membro do Grupo Tech, pensadores que se reúnem regularmente para falar sobre o desafio tecnológico de Rio Negrinho, considerava nas rodas de conversa e no grupo de tecnologia como se a Rinetec fosse “o seu bebê”.

Foi um dos premiados por Rio Negrinho do disputadíssimo Programa Sinapse da Inovação, do Governo do Estado de Santa Catarina, e selecionado para participar do Programa 100 Open Startups em março deste ano na cidade de São Paulo.

Além de sempre debater e incentivar os temas de robótica, educação, desenvolvimento, política, agrobusiness, parques tecnológicos e turismo, atuou na sua própria startup, como proprietário da empresa Apoluz Desenvolvimento de Produtos e Processos (Nimbus Tecnologia), sempre comprometido em implementar soluções cada vez melhores e mais inovadoras em iluminação LED.

Como Rotariano ele foi muito atuante, ex-presidente e grande apoiador do Ponto Educa, pois sabia que a educação precisa de apoio e valorização como ferramenta para mudar realidades. O contrato de parceria entre o Rotary Club Rio Negrinho e o Ponto Educa foi fomentado por ele enquanto presidente da instituição. Ainda em educação, foi idealizador do programa Bom Professor. Também foi um dos articuladores dos recursos para viabilização dos equipamentos no Parque Paul Harris.

Como membro do Programa de Desenvolvimento Econômico Local -DEL, sempre lembrava a Indústria 4.0, e contribuía com sua forma para alcançar os objetivos em uma velocidade mais rápida. Como diretor do departamento da incubadora na ACIRNE, sempre apontava sugestões para o desenvolvimento da causa, a aproximação das empresas, do governo e da educação na área de tecnologia.

Em nome da ACIRNE, Rotary Club Rio Negrinho, Incubadora Rinetec e Grupo Tech, solidarizamo-nos nesse momento doloroso de grande perda. Douglas Guimarães Damiani, siga em paz ao infinito, iluminando, olhando e inovando um mundo melhor e mais assertivo!

Estrada Dona Francisca passa por processo de tombamento histórico

Rio Negrinho mantém um dos poucos pontos originais da histórica Estrada Imperial Dona Francisca, a “Franciscastrasse”, cuja construção iniciou 1858 sob ordens do então governo imperial. A via foi a responsável em levar o desenvolvimento ao Planalto Norte, já que fazia a ligação do alto da serra à região de Joinville. Para tornar-se carroçável, foi toda macadamizada e, é justamente este macadame original que ainda é possível observar em Rio Negrinho.

Agora, a Fundação Municipal de Cultura deu início ao processo de tombamento histórico da estrada, em apoio às propostas apresentadas pela Academia de Letras do Brasil em Santa Catarina Seccional Rio Negrinho e Associação dos Historiadores. “Na semana passada, após o prefeito Julio Ronconi encaminhar à Fundação Municipal de Cultura o manifesto da Academia de Letras e da Associação dos Historiadores, pesquisamos junto ao Consórcio Quiriri referente a uma proposta que já havia sido encaminhada ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). No entanto, o direcionamento do IPHAN foi para que o Consórcio buscasse outra via legal. O objetivo agora é trabalhar com essa proposta de tombamento do trecho que inicia em Joinville, passa por Campo Alegre, São Bento do Sul e Rio Negrinho”, ressalta Adilson Figueiredo, presidente da FUndação Municipal de Cultura.

Conforme Adilson, ele esteve em Florianópolis no setor de patrimônio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) para apresentar a proposta do município, solicitar maiores informações, bem como levar a intenção do tombo estadual de todo o trecho. “Compreendemos que a região irá se destacar com a preservação da estrada imperial Dona Francisca de Joinville a Rio Negrinho”, explica.

O presidente ainda conta que em breve um técnico da FCC estará em Rio Negrinho para uma reunião entre todos os interessados pelo tombamento da Dona Francisca. “A cada passo dado, faremos o repasse das informações para que a comunidade fique por dentro do assunto. Preservar o patrimônio cultural é cuidar da nossa identidade”, arremata Adilson.

Trabalho intenso

Desde o ano passado, a Fundação de Cultura de Rio Negrinho vem dialogando com pessoas ligadas a área de patrimônio para que uma ação coletiva aconteça entre o poder público e sociedade. “Demarcado os pontos turísticos através do mapa atualizado pelo Núcleo de Turismo da Acirne em conjunto com a Coordenação de Turismo da Prefeitura, a Cultura vem fazendo um forte trabalho para potencializar esses pontos turísticos aumentando o interesse do visitante pela história local”, explica Adilson Figueiredo.

Segundo ele, em se tratando dos atos de preservação, a Fundação vem fazendo um levantamento de bens e imóveis de natureza material e imaterial, conforme a lei 1447/2002 que dispõe sobre a preservação do patrimônio natural e cultural do município. Uma solicitação de tombamento deve apresentar o valor histórico do objeto, bem como: turístico, artístico, ecológico, bibliográfico, documental, religioso, folclórico, etnográfico, arqueológico, paleontológico, paisagístico e científico. “É bastante ampliado o campo de ação patrimonial”, afirma.

Todo esse levantamento demanda pesquisa e equipe, então, para que haja uma rapidez e consistência no levantamento dos dados, parcerias estão sendo realizadas com pessoas e associações. “Inclusive haverá a participação do Conselho Municipal de Política Cultural nos atos de tombamento para validar o processo. Agora que os membros foram empossados, começa o trabalho das setoriais e já na primeira reunião será apresentado o manifesto que solicita o tombo da estrada imperial Dona Francisca”, informa o presidente da Fundação de Cultura.

História

Ao abrir a Estrada da Serra, a meta era ligar o litoral do município de São Francisco do Sul e a colônia Dona Francisca com o planalto de Curitiba. Isto interessava não só à comunidade local, como também, ao governo Imperial, que, em 1858, custeava os trabalhos com subvenções mensais. A obra de vulto, que nascera como uma iniciativa particular, passou a ser um empreendimento imperial.

O traçado da Estrada da Serra foi definido pelo engenheiro e agrimensor Carl August Wunderwald, que se embrenhou pela mata atlântica em duas excursões realizadas anos antes. Caminhou pela região que compreendia o vale do rio Cubatão, Rio da Prata a Rio Seco e detectou os melhores locais para a abertura do novo caminho.

Elevado ao posto de diretor da Colônia em 1858 Léonce Aubé assumiu a administração dos trabalhos e deu início à construção de uma das mais valiosas obras da Joinville daqueles dias. Carlos Ficker, no livro “História de Joinville – Crônica da Colônia Dona Francisca” reproduz as instruções que deveriam ser observadas na construção da nova estrada: “1º – a estrada terá 30 palmos de largura, contados entre as arestas das valetas laterais; 2º – as valetas serão abertas de ambos os lados da estrada, sendo em planície e em morros somente do lado de cima destes e terão cinco palmos de largura e três ditos de profundidade”. No total, eram 17 itens, que descrevem minuciosamente como deveria ser a “Franciscastrasse”.

A Província do Paraná temia que o escoamento da produção pela Estrada Dona Francisca diminuísse a movimentação de riquezas em Paranaguá, Morretes e na Estrada Graciosa devido ao escoamento direto até São Francisco do Sul. Por isso, não apoiava o novo empreendimento e tentava, nos gabinetes imperiais, fazer com o que o ponto de chegada não fosse Rio Negro (como havia sido estabelecido), mas Curitiba.

Com a definição por Rio Negro, Paraná fez mais uma jogada, transferindo para a estrada – no meio da mata – um ponto de coleta fiscal. O problema é que o posto ficava em área catarinense e o governo da província de Santa Catarina não tardou a reagir. Enquanto cada lado procurava defender seus interesses, o governo imperial decidiu suspender os pagamentos das obras, alegando, erroneamente, que o ponto final ainda não estava definido. Na prática, tanto a comunidade do Paraná quanto a de Santa Catarina saíam perdendo.

Outro episódio envolvendo as duas províncias foi pelo domínio de terras entre Rio Negro e a Serra Geral. Enquanto a Sociedade Colonizadora enviava colonos para lotes demarcados naquela região, o Paraná vendia os mesmos lotes com títulos provisórios de propriedade a famílias interessadas. O conflito ficou conhecido como “questão de limites” e que deixou a região do planalto em “pé-de-guerra”.

Em 1869, durante todo o ano as obras na Estrada da Serra ficaram paradas por falta de verbas. No início da década seguinte , cerca de 30 quilômetros da Estrada estavam concluídos e o traçado iniciava no centro de Joinville, passava por Pirabeiraba e atingia a região do Alto da Serra. Daí por diante até Rio Negro, havia apenas uma picada, que em dias de chuva ficava intransitável. Ainda levaria outras décadas para que a “Franciscastrasse” fosse concluída.

A construção da estrada Dona Francisca deu novo impulso à Colônia. Com as obras foi possível dar serviço e remuneração aos imigrantes. Centenas de colonos estavam estabelecidos na região e encontraram nos trabalhos de construção o único meio de terem dinheiro na mão. A atividade comercial, de indústria e a agricultura floresceriam somente depois com a abertura do novo caminho.

Com o acesso, deu início o comércio de erva-mate e de madeira que descia a serra em busca da Colônia. Na volta por São Bento, os carroceiros passavam carregados, trazendo produtos para suas casas. Os carroções com toldo de lona, puxados por seis ou oito cavalos, eram chamados de “carroções de São Bento” ou “São Bentowagen” e ainda hoje estão presentes na memória dos moradores mais antigos.

A Rua Dona Francisca começa no centro de Joinville e atravessa a cidade em direção à serra. Além do perímetro urbano, corta também o distrito industrial, o distrito de Pirabeiraba, a BR-101 e segue até o município de Rio Negro, passando por Campo Alegre, São Bento do Sul, Rio Negrinho e Mafra. A rua passou a ser chamada de Estrada Dona Francisca a partir da BR-101 e presenteia os viajantes e moradores com a exuberância da mata atlântica que cobre toda a região.

Em 1865 o primeiro grupo de viajantes vindos de Curitiba descia pela estrada e era recebido com festa na colônia Dona Francisca. No dia seguinte, um outro grupo chegava trazendo um carregamento de erva-mate e retornava levando couro curtido do curtume de Jacob Richlin, sinalizando o início do comércio entre as localidades e antecipando o ciclo que iria se tornar um dos mais importantes na história econômica da região, o da erva-mate.

Na época, a colônia Dona Francisca contava com cerca de dois mil habitantes e, embora já despontassem estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço da própria comunidade atendessem a população, a agricultura ainda era a principal atividade dos imigrantes europeus que continuavam chegando ao lugarejo.

Fonte: Prefeitura de Rio Negrinho

DEL trabalha o planejamento estratégico de Rio Negrinho

Os integrantes do conselho do DEL – Programa de Desenvolvimento Econômico Local, estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, dia 18, na sede da Acirne, durante o encontro mensal. Na ocasião, foi discutida a criação de uma câmara técnica para a Cultura, a apresentação do Fundo de Desenvolvimento Econômico, sobre um curso para captação de recursos, entre outros temas. O grupo, formado por representantes do poder público, iniciativa privada e terceiro setor, tem a missão de elencar as prioridades de Rio Negrinho que são discutidas nas câmaras técnicas, estabelecendo diretrizes para o desenvolvimento local.

O presidente da Fundação de Cultura Adilson Figueiredo falou da necessidade de se criar uma câmara técnica para discutir ações da cultura – que até então estava atrelada na câmara do turismo. “Vimos que é possível se criar uma câmara técnica específica, até pela prioridade que a cultura tem dentro do DEL”, destacou Adilson. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico Leandro Liberato apresentou aos integrantes do conselho a lei que instituiu o fundo de desenvolvimento econômico. A presidente da Acirne Eliete Adriani da Cruz falou sobre a realização de um curso para a captação de recursos para os mais variados projetos em prol do desenvolvimento de Rio Negrinho.

O prefeito Julio Ronconi frisou a importância da discussão e participação do conselho – formado por pessoas de vários segumentos da cidade, para discutir o planejamento de Rio Negrinho. “Temos que ter um objetivo e trabalhar, de forma unida, em torno dele”, analisou Julio.

Fonte: Prefeitura de Rio Negrinho

Facisc assina protocolo de Intenções com Badesc e amplia rede colaborativa Al Invest

Com o objetivo de promover a cooperação na implantação e apoio da Rede Colaborativa do programa FACISC AL-Invest 5.0, que propõe uma plataforma de diálogo para o fortalecimento do ambiente empresarial, o presidente da Facisc, Jonny Zulauf, reuniu-se nesta quinta-feira (14/6), com o diretor presidente do Badesc, Justiniano Pedroso.

No encontro, Jonny explicou a parceria com o Al Invest que possibilita investimentos da União Europeia na América Latina e a atuação da FACISC que está credenciada como representante brasileira para treinamentos, capacitações e tudo que leve ao desenvolvimento e a sustentabilidade dos negócios. “Já entregamos cerca de 20% dos resultados do Al Invest na América Latina e queremos fazer mais”, destacou o presidente.

A parceria tem o objetivo de ampliar os resultados por meio da aprendizagem, interação e desenvolvimento coletivo de iniciativas e projetos voltados as empresas catarinenses, “Para nós é uma honra podermos poder ter esta troca e não só queremos fazer, como queremos ouvir o que vocês precisam. Queremos chegar no setor produtivo pois temos produtos como por exemplo, linhas de crédito para inovação e energia foto voltaica que podem ser úteis para muitas empresas”, declarou o presidente do Badesc.

A ação teve apoio da União Europeia, por meio do programa de cooperação Al Invest 5.0. gerenciado pela Câmara de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo (Cainco), Santa Cruz, Bolívia, o Al Invest que busca promover o desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas em toda a América Latina.

 

Fonte: FACISC

“Compre de SC” e união dos municípios foram destaque na abertura do Congresso de Prefeitos

O governador Eduardo Pinho Moreira destacou nesta terça-feira, 12, que a união dos municípios é que faz de Santa Catarina o melhor Estado do país. A declaração aconteceu durante a solenidade de abertura do Congresso de Prefeitos, organizado pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam).

O presidente da Fecam e prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, salientou que o conhecimento e a eficiência vão trazer os bons resultados para o Estado. “Nós, prefeitos, temos muito que ouvir e conhecer em gestão e eficiência pública. Valorizar o que de bom tem sido feito em diversas prefeituras catarinenses e que podem ser aplicadas com êxito. É o nosso objetivo”, destacou.

Durante o evento, foram assinados dois protocolos de intenções e um acordo de cooperação entre o Governo do Estado e a Fecam. Uma das assinaturas foi para o Compra Legal, um programa com o objetivo de incentivar os municípios para que adquiram produtos e serviços locais, favorecendo a produção regional e, consequentemente, fortalecer a economia de cidades catarinenses. Essa ação, atrelada ao projeto Compre de SC, busca valorizar ainda mais os produtos e serviços catarinenses.

“O Compra Legal, que o secretário de Desenvolvimento Sustentável está apresentando, é uma lei de 2006 que estimula regionalmente o consumo de micro e pequenas empresas. Eu acho que isso é importante, para que se compre na região e não de empresas grandes distantes. Esse era o começo do processo de descentralização, por isso a lei é de 2006”, disse o governador.

Compre de SC e Compra Legal

As duas iniciativas promovidas pelo Governo do Estado buscam estimular o consumo de produtos e serviços genuinamente catarinenses como forma de colocar nosso Estado em destaque no cenário nacional e, principalmente, diminuir os impactos causados no último mês pela greve dos caminhoneiros.
“O que posso registrar de forma muito preocupada é que a receita do Estado nesses primeiros 10 dias de junho foi 14% inferior a abril, isso precisa de cuidados expressivos, sabemos que os meses de junho e julho serão mais difíceis, mas nós vamos estimular cada vez mais a nossa economia”, destaca o governador Eduardo Pinho Moreira.

O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, catarinense e também presente à abertura do Congresso de Prefeitos, conhece bem o nosso Estado e apoia o programa. “Essa é uma boa iniciativa do governador nesse momento que tem uma queda de arrecadação gerada por fatores externos. Isso vai ajudar a compensar a produção econômica de Santa Catarina. Nós pedimos à população que se inspire nesse movimento de comprar produtos catarinenses, porque o produto é bom”, reconhece.

Investe SC

Também nesta manhã foi assinado a Investe SC, com o objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico, para atrair novos investimentos de regiões de Santa Catarina. O protocolo assinado com a Fecam e a agência oficial do Estado (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e Secretaria da Fazenda) atua em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e SC-Parcerias, braço empreendedor do Governo.

Ainda foi assinado um acordo de cooperação entre a empresa Visiona, Senai, Governo de Santa Catarina e Fecam para iniciar os trabalhos colaborativos e de estudos para o melhor uso do primeiro satélite 100% brasileiro feito pela indústria.

Por meio do Laboratório de Inovação do Governo de Santa Catarina, SC+Inovação, a parceria vai permitir que Santa Catarina seja o primeiro Estado a testar o satélite, que permite uma série de aplicações, principalmente na Agricultura, Defesa Civil e Educação.

Prodetur

Ainda durante a abertura do Congresso de Prefeitos, o ministro Vinicius Lummertz apresentou o Prodetur + Turismo, programa do Ministério do Turismo, que oferece linhas de crédito com prazos e juros diferenciados para o setor, a partir da parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Essa parceria tem o intuito de impulsionar o turismo brasileiro, além de estruturar destinos turísticos e promover o desenvolvimento regional.

“Com o Prodetur+Turismo será possível acessar recursos para viabilizar projetos nas regiões turísticas do Estado que já participam do processo de planejamento e que objetivam diagnosticar fatores relacionados a competitividade no mercado nacional e internacional de turismo”, destaca o secretário do  TurismoTufí Michereff.

“A expectativa é a melhor possível, até porque o ministro tem um vínculo com Santa Catarina, é catarinense, conhece como poucos o Estado e, acima de tudo, sabe o potencial que temos. O Estado cresce muito e o turismo é a atividade vital para a nossa economia que deve ser estimulada. É claro que agora os prefeitos e principalmente a iniciativa privada é que devem buscar esses recursos para acelerar o setor que há anos atrás não tinha tanta importância e agora representa 13% da nossa economia”, acrescenta o governador Eduardo Pinho Moreira.

 

Fonte: Secretaria de Estado da Comunicação.